Como Luiz Felipe Scolari transformou a seleção portuguesa de futebol e a levou ao sucesso em competições internacionais?
Em novembro de 2002, Luiz Felipe Scolari assumiu o comando da seleção portuguesa, iniciando um novo capítulo na história do time. Antes de sua chegada, a seleção nacional não era a principal preocupação dos torcedores, que se mostravam mais envolvidos com os clubes locais. Contudo, Scolari transformou essa percepção, incutindo um senso de nacionalismo e união em torno da equipe.
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Sob a liderança de Scolari, Portugal chegou à final da Eurocopa de 2004, sendo derrotado pela Grécia, mas marcando sua posição no cenário internacional. Na Copa do Mundo de 2006, Portugal atingiu o quarto lugar, um resultado que solidificou ainda mais a conexão entre a seleção e o povo português.
Parte do sucesso de Scolari está na sua capacidade de integrar novos talentos à seleção. Jogadores provenientes do Porto, que conquistou a Europa League e a Champions League, como Deco, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira, foram vitais para a competitividade da equipe. Essa renovação contínua foi crucial para a consistência de Portugal em futuras competições.
Após a era Scolari, Portugal se firmou como uma potência europeia, garantindo presença constante em competições de destaque. Com uma população relativamente pequena, o país continua a produzir talentos extraordinários, assegurando seu espaço entre as seleções de elite na Europa.
Durante sua gestão, Scolari estabeleceu um ambiente fraterno na seleção, semelhante ao que criou no time brasileiro, formando uma verdadeira “família”. Essa atmosfera foi fundamental para a coesão da equipe, aliando renovação a uma base sólida já estabelecida.
Entre 2002 e 2008, Scolari conduziu Portugal em 74 partidas, alcançando 42 vitórias, 18 empates e apenas 14 derrotas, além de assegurar uma destacada participação em torneios internacionais. Sua liderança deixou um legado de paixão e estabeleceu a seleção como uma prioridade nacional.