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São Paulo: cobertura do Morumbi esquenta a briga política

A 4 meses do pleito, a troca de acusações entre situação e oposição aumenta

Por Da Redação |
Veja.com

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A polêmica em torno da votação sobre a futura cobertura do Estádio do Morumbi foi o estopim para mais um choque entre situação e oposição no São Paulo a quatro meses das eleições presidenciais no clube. A atitude dos liderados pelo oposicionista Kalil Rocha Abdalla mostrou que, embora ainda seja favorito, o grupo de Juvenal Juvêncio – que tem Carlos Miguel Aidar na cabeça de chapa – deve enfrentar uma resistência raramente vista nos últimos tempos. Como é comum na política, ambos os lados cantam vitória. “Não penso como seria um mandato com o Aidar porque vou ganhar”, garante Kalil, que foi diretor jurídico na gestão Juvenal até abril.

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Rompido com o antigo aliado, ele culpa justamente o atual presidente pelo acirramento da disputa. “Ele é o ponto da discórdia. É o coronel Juvenal, quer fazer as coisas do jeito dele”, diz o oposicionista. Para Aidar, a proporção será de quatro votos da situação para cada um da oposição. O aliado de Juvenal defende o presidente e responsabiliza Marco Aurélio Cunha, ex-superintendente do clube, pelo momento de tensão. “Estamos vivendo esse clima por causa de um vereador que deveria estar tomando conta da cidade e não quer ver o São Paulo crescer. O Marco seria o candidato, mas viu a rejeição que tinha e emplacou o Kalil”, critica Aidar.

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Apesar da forte discordância sobre os métodos de Juvenal, os candidatos possuem ótima relação e esperam um debate em alto nível, algo que tem sido raro até aqui. “O Kalil é meu amigo e será um debate de gente grande, coisa bonita e no plano das ideias”, promete Aidar. “Haverá civilidade.” Kalil vai mais além e diz não ser de oposição, levando o debate para as decisões pessoais do presidente. “Não tenho problema com ninguém, nem com o Juvenal. O que não concordo são com essas atitudes desesperadas como a da votação da cobertura do Morumbi”, diz, em referência às acusações da oposição sobre a falta de transparência no contrato da obra. A eleição acontece na segunda quinzena de abril.

(Com Estadão Conteúdo)

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