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Richarlyson lamenta preconceito: ‘Ser humano não sabe respeitar’

Jogador comentou os protestos ocorridos em sua chegada ao Guarani

O meio-campista Richarlyson comentou nesta terça-feira sobre o protesto ocorrido no estádio Brinco de Ouro da Princesa no dia de sua apresentação no Guarani e sobre o preconceito que sempre teve de enfrentar ao longo de sua carreira. “Existe preconceito no futebol como em todas as áreas no Brasil e no mundo. O país está em guerra porque o ser humano não sabe respeitar”, afirmou Richarlyson ao canal Esporte Interativo.

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“É preciso respeitar o limite e a opinião da outra pessoa. Você não é obrigado a aceitar, mas deve respeitar. Por isso que acontece preconceito no futebol, na religião… vivemos um momento de invasão tecnológica, hackers invadindo documentações pessoais importantes… O simples da vida é respeitar o próximo. Não é porque você gosta de amarelo que eu preciso gostar, mas preciso respeitar sua opção”, completou o jogador de 34 anos.

Richarlyson chegou ao Guarani para a disputa da Série B do Brasileirão e não tem data prevista para estrear. Na semana passada, bombas explodiram no entorno do Brinco de Ouro no momento de sua apresentação. No ano passado, o jogador atuou pelo Novorizontino e pelo Goa FC, da Índia, depois de um período ausente do futebol.

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O irmão do atacante Alecsandro, do Coritiba, e filho do ex-jogador Lela, recordou o seu no fim de 2014, quando atuava pelo Vitória e anunciou que se aposentaria, frustrado com erros de arbitragem. Segundo Richarlyson, o apoio que recebeu de fãs, amigos e familiares o fez mudar de ideia e voltar a jogar futebol.

“Quando você planta coisas bacanas, a reciprocidade acontece. Sempre fui muito sincero na minha vida e no meu trabalho e o carinho que recebi de tanta gente vocês nem imaginam. Me diziam: ‘Não para, não deixa que uma arbitragem manche o seu futebol e atrapalhe sua carreira que sempre foi brilhante’. Além, claro, da minha família, que é meu chão, meu céu, é tudo. Meus pais disseram que eu tinha mais a dar para o futebol e que tem muita gente que se espelha em mim dentro de campo. Tomei uma atitude de cabeça quente, mas depois comecei a pensar que eu não estava sozinho.”

Richarlyson durante treino do Guarani
Richarlyson durante treino do Guarani no estádio Brinco de Ouro, em Campinas Luciano Claudino/Codigo19/Folhapress

 

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