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Renato Augusto analisa ida para a China em 2016: ‘Não me arrependo de nada’

À PLACAR, meia conta sobre a decisão de ter trocado o Corinthians, campeão brasileiro em 2015, pelo Beijing Guoan em sua melhor fase

Renato Augusto viveu em 2015, no Corinthians, o momento que ele mesmo classifica como o melhor da carreira. Principal nome da equipe que conquistou o título brasileiro daquele ano, o jogador optou por encerrar a primeira passagem pelo clube ao aceitar uma oferta milionária do Beijing Guoan, da China. Em entrevista exclusiva à PLACAR de outubro, o camisa 8 disse não se arrepender da decisão tomada e anunciada em 6 de janeiro de 2016.

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Na ocasião, ele avaliou a proposta como irrecusável pelo histórico de lesões e os valores envolvidos.

“Quando eu fui eu tinha muito medo de realmente perder o espaço na seleção e eu falei: ‘vou investir em mim’. Levei um profissional para trabalhar comigo, trabalhava mais que o time, procurava estar sempre bem fisicamente. E quando eu cheguei lá, me apaixonei pela cidade. Minha família ama a cidade. Eu me dou muito bem, só tenho a agradecer ao lugar. Vivi realmente anos felizes, muito bem, consegui me manter na seleção assim mesmo. Eu fiquei três anos ainda na China e na seleção, então não tenho arrependimento nenhum. Foi uma escolha que eu fiz e pelo que eu vivi lá, tudo o que vivenciei lá, não me arrependo de nada”, disse.

O experiente jogador ainda rechaçou a possibilidade de a opção ter atrapalhado o seu ciclo como titular na seleção brasileira. Uma das principais peças durante as Eliminatórias da Copa de 2018, ele chegou ao mundial na reserva de Philippe Coutinho.

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“Faz parte do processo [ir para a reserva], não tem garantias ser titular. ‘Ah, mas estava na China…’. Quando estava na seleção, o treinador era o Dunga. Muita gente fala: ‘Ah, pô, foi o Tite te levou?’. ‘Não, não, não… eu já estava antes. Estava com o Dunga, teve a Copa América, joguei a Olimpíada com o Micale e depois veio o Tite. Então, eu já estava nesse processo todo na China. Só que faz parte, você nem sempre vai ser titular em tudo e se naquele momento ele achou melhor, ele é o treinador. Ele tem a opção de escolher quem achar que é melhor, a responsabilidade é dele. Hoje eu entendo ainda mais por ter feito o curso. Por mim é mágoa zero, sou muito bem resolvido quanto a isso. Pelo contrário, agradeço muito mais do que uma reclamo ou chateio. Tive oportunidade de jogar uma Copa do Mundo, fazer o gol. Então eu procuro ver a parte positiva. E, é claro, queria jogar como qualquer outro jogador, mas faz parte. Você tem que entender e pensar no grupo, não só em você”, afirmou.

Renato Augusto ainda disse não ter conversado diretamente com Tite para entender os motivos da escolha do treinador: “Não teve uma conversa quanto a isso. Foi opção técnica ou tática, ele preferiu mudar. E faz parte, eu tinha que entrar no campo quando tivesse a oportunidade. Foi o que eu procurei fazer”.

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A edição do mês já está disponível na loja oficial da revista no Mercado Livre e chega às bancas de todo o país a partir da próxima sexta-feira, 20. A publicação ainda traz mais duas entrevistas de peso: com o atacante Deyverson, o maluco no pedaço do futebol brasileiro, que diz viver sua melhor versão pelo Cuiabá, e também o inigualável ídolo Zico, o grande craque da geração PLACAR, que relembrou seus 70 anos de vida em fotos na revista.

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Capa da PLACAR de outubro com Renato Augusto
Capa da PLACAR de outubro: ‘E agora?’ – Reprodução/Placar 

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