Quatro grandes eventos esportivos em apuros com a pandemia em 2021
O Australia Open é um caso: já havia sido transferido de janeiro para fevereiro e, agora, pode ser empurrado ainda mais para a frente
- Australia Open
No mundo esportivo, não é apenas a Olimpíada do Japão que continua envolta em nuvens de incerteza em 2021 diante da pandemia (as autoridades do país, que, curiosamente, continuam chamando o evento de Jogos de Tóquio 2020, mantêm a data de realização entre 23 de julho e 8 de agosto, mas a oposição da população é cada vez maior). O Australia Open também é palco de confusão pelo mesmo motivo. Ele já havia sido transferido de janeiro para fevereiro e, agora, pode ser empurrado ainda mais para a frente, depois da confirmação de teste positivo para Covid-19 de, ao menos, 72 atletas. O atual campeão, o sérvio Novak Djokovic (foto), chegou a sugerir que nas primeiras rodadas as partidas sejam disputadas em apenas três sets, e não nos tradicionais cinco.
- Mundial de Clubes da Fifa
O neozelandês Auckland City anunciou que não participará da edição que será disputada entre 1º e 11 de fevereiro, no Catar. A alegação: respeito à rígida e exemplar quarentena imposta pelo governo da Nova Zelândia, que impede deslocamentos para competições esportivas internacionais.
- Maratona de Boston
Desde a sua criação, em 1897, a corrida pelas ruas da capital de Massachusetts nunca havia sido cancelada nem postergada — em 2020, contudo, não foi realizada. Em 2021, foi adiada. Deveria acontecer em abril, como sempre, mas seus organizadores não tiveram como assegurar nova data.
- Fórmula 1
Há grande possibilidade de as provas de rua, como a de Mônaco, serem canceladas pelo segundo ano consecutivo. Apesar de estarem marcadas para ocorrer em maio e junho, exigem antecedência na reestruturação urbana — e as restrições impostas pela pandemia não autorizam otimismo.
Publicado em VEJA de 27 de janeiro de 2021, edição nº 2722