• Escudo Atlético-MG
  • Escudo Bahia
  • Escudo Botafogo
  • Escudo Ceará
  • Escudo Corinthians
  • Escudo Cruzeiro
  • Escudo Flamengo
  • Escudo Fluminense
  • Escudo Fortaleza
  • Escudo Grêmio
  • Escudo Internacional
  • Escudo Juventude
  • Escudo Mirassol
  • Escudo Palmeiras
  • Escudo Red Bull Bragantino
  • Escudo Santos
  • Escudo São Paulo
  • Escudo Sport
  • Escudo Vasco

Placar

Presidente da CBF distribui ‘mensalinho’ a cartolas-eleitores

Reportagem de VEJA mostra que, para asfixiar a oposição e eleger seu sucessor, Marin distribui mesada de 100 000 reais a presidentes de federação

Publicado por: Pieter Zalis em 16/11/2013 às 06:42 - Atualizado em 07/10/2021 às 01:38
Presidente da CBF distribui ‘mensalinho’ a cartolas-eleitores
BOLA É COM ELE MESMO – Ex-governador nomeado no regime militar, Marin administra a CBF distribuindo dinheiro e benesses aos eleitores

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é uma entidade privada que administra a maior paixão do povo brasileiro. Dispensada de ter de prestar satisfação a órgãos de controle, ela tem faturamento milionário (mais de 300 milhões de reais por ano, quase tudo fruto dos jogos da seleção) e ainda organiza os campeonatos que geram receitas de 2,3 bilhões de reais a clubes e patrocinadores. Toda essa máquina é administrada como um velho feudo político. Por 23 anos, Ricardo Teixeira reinou na confederação com poderes de imperador: mandou e desmandou sem nunca ter tido oposição. Em março do ano passado, acossado por denúncias de enriquecimento ilícito, renunciou ao cargo e passou-o ao seu vice José Maria Marin. Aos 81 anos, Marin foi governador nomeado de São Paulo, no período da ditadura militar. Logo ao assumir a CBF, foi flagrado embolsando uma medalha que seria entregue a um campeão de um torneio júnior. O gesto foi mais do que um, digamos, lapso moral – foi um cartão de visita. Sem a mesma unanimidade de Teixeira e com dificuldade para fazer seu sucessor, Marin agora apela para uma arma bem conhecida do universo da política fisiológica de onde veio: para manter seu grupo no cargo, ele distribui verbas e benesses aos presidentes de federação, em uma espécie de mensalinho do futebol.

Publicidade

Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet ou nas bancas.

Outros destaques de VEJA desta semana

Leia outras notícias LEIA MAIS
Notícias mais lidas MAIS LIDAS