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Por que os islandeses têm nomes terminados em ‘Son’

Em país onde não existe sobrenome, as pessoas são batizadas pelo parentesco: filho de fulano seria Fulanoson, por exemplo

Enquanto os hermanos sofriam ao ver Messi perder um pênalti e a Argentina ceder o empate em 1×1 para a Islândia, uma estreante em Copa do Mundo, os brasileiros (e provavelmente outros) se perguntavam nas redes sociais por que diabos todo islandês tem o nome acabado em “son“.

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A explicação é simples — e pitoresca. Nesse pequeno — e gelado — país de 334.000 habitantes, não há sobrenome de família, e as pessoas são batizadas pela filiação. A fórmula é simples: pega-se o primeiro nome da mãe ou do pai e soma-se a ele o sufixo “Son”, palavra islandesa que significa, como no inglês, “filho”, no caso dos meninos. Portanto, se Neymar fosse islandês, se chamaria Neymar Neymarsson, e não Neymar Jr.

No caso das meninas, a terminação é “dottir”, que significa “filha”. A irmã do craque, Rafaella Santos, seria então Rafaella Neymarsdottir, se tivesse nascido na Islândia.

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Pelas estatísticas, sabe-se que o mais comum é o sobrenome ser composto com o primeiro nome do pai. Mas uma tendência atual tem feito com que o nome da mãe esteja sendo mais adotado para a composição de sobrenomes no país.

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