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PLACAR de outubro: a nova rivalidade do Brasil, Baresi e futebol feminino

Já disponível nas plataformas digitais, edição traz ainda uma reportagem especial sobre o Sheriff Tiraspol, clube moldavo que vem surpreendendo na Champions

Capa da edição de outubro da Revista PLACAR -
Capa da edição de outubro da Revista PLACAR –

A edição de outubro de PLACAR já está disponível em nossas plataformas digitais em dispositivos iOS e também Android. A revista impressa chega às bancas na próxima semana. A reportagem de capa aborda a consolidação de uma nova rivalidade, entre Flamengo e Palmeiras. Cariocas e paulistas dominaram o cenário nacional e internacional nos últimos anos com muitos títulos e hegemonia e agora decidirão quem é o manda-chuva na final da Libertadores, no dia 27 de novembro, no estádio Centenário, em Montevidéu, capital uruguaia.

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Franco Baresi, ex-jogador italiano, durante entrevista em São Paulo –
Franco Baresi, ex-jogador italiano, durante entrevista em São Paulo –

A edição também traz uma entrevista exclusiva com o ex-zagueiro italiano Franco Baresi, responsável por revolucionar a posição de líbero. Ele esteve no Brasil para a gravação de um documentário e falou a PLACAR sobre passado e presente, glórias e decepções – clique aqui e confira um trecho.

A conquista do Campeonato Brasileiro feminino pelo Corinthians também ganhou espaço com um depoimento especial da lateral e capitã da equipe, Tamires, além de uma entrevista exclusiva com a veterana atacante Grazi, de 40 anos. A edição também traz uma matéria sobre quem são as “Donas da bola”, profissionais da empresa Redoma Capital responsáveis pela gestão patrimonial de jogadores de futebol de elite. E não é só, elas fazem de tudo um pouco: ajudam em organização de viagens, escolha de colégios das crianças e muito mais.

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Há, também, um mergulho sobre a nova regra criada para reduzir as constantes trocas de técnicos pelo país. De fato ela tem funcionado ou clubes e dirigentes já encontraram uma maneira de burlar? Falamos, também, sobre o Sheriff Tiraspol, novidade da Liga dos Campeões que já surpreendeu ao Shakhtar Donetsk e o Real Madrid nesta edição.

Na sessão prorrogação, lembramos de uma foto memorável de agosto de 1986, muito antes de serem os parceiros que lideraram a seleção brasileira na conquista do tetracampeonato mundial.

Leia a seguir os principais trechos da Carta ao Leitor:

Domínio incontestável

As torcidas dos outros times dizem ter perdido a graça, porque a força da grana ergue e destrói coisas belas. Mas rubro-negros e alviverdes não param de sorrir, e com razão. Flamengo e Palmeiras parecem mesmo estar alguns andares acima de todos os outros clubes brasileiros, e não seria exagero dizer que olham de longe até mesmo agremiações da Argentina, inclusive o River Plate e o Boca Juniors. Sim, o Atlético-MG ensaiou estragar a festa continental, mas não conseguiu.

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Resumo da ópera: os cariocas da Gávea e os paulistanos das Perdizes estão com tudo e não estão prosa. A hegemonia é abissal, especialmente de 2018 para cá. O Palmeiras foi campeão brasileiro em 2018. Em 2019, o Flamengo ficou com a taça nacional e ainda arrastou para casa a Libertadores. Em 2020, o Fla ficou com o bi do Brasileirão e deixou a Libertadores com o Verdão — além da Copa do Brasil. E, então, agora em 2021, deram para decidir em Montevidéu, em 27 de novembro, quem é o maioral.

Não há dúvida, dinheiro faz diferença, com a capacidade dos dois times de contratar os melhores jogadores e excelentes treinadores. Em 2020, o ano da pandemia, o Flamengo acumulou 682 milhões de reais de receita total, de acordo com ranking PLACAR/Itaú BBA. O Palmeiras, logo atrás, 650 milhões de reais. Em direitos de televisão, o time de São Paulo arrecadou 300 milhões de reais e o do Rio, 267 milhões de reais, na primeira e segunda colocação do ranking. Tudo indica que a primazia permanecerá ainda por um bom tempo, como revelam as reportagens a partir da página 14. Antes que nos acusem de clubismo: as páginas do Flamengo vêm antes das do Palmeiras apenas porque a turma de Renato Gaúcho teve desempenho um pouquinho melhor do que a de Abel Ferreira na Libertadores, e chega à final invicto. Mas toda criança sabe que a ordem dos fatores não altera o produto.

PLACAR sempre gostou de estar em linha com seu tempo e suas circunstâncias. Nos anos 1970 — sem internet, sem redes sociais e com a televisão ainda na adolescência —, a periodicidade semanal de uma revista de esportes era quase um imperativo. Hoje não é mais assim. As edições mensais cumprem, com galhardia, a missão de bem informar e divertir. E, entre um mês e outro, há vida, muita vida, na internet. PLACAR acaba de estrear um site para chamar de seu, renovado, redesenhado, robusto. Vá lá, todos os dias, todos os minutos: placar.abril.com.br.

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