PLACAR de novembro destaca título do Fluminense e redenção do Dinizismo
Reportagem de capa destrincha os controversos (e agora vitoriosos) métodos de Fernando Diniz; Fortaleza, Amazonas e entrevista com Eduardo Sasha também são destaque
A PLACAR de novembro chegou, em edição especialíssima para os torcedores do Fluminense e admiradores do estilo de jogo do técnico Fernando Diniz. A edição do mês já está disponível na loja oficial da revista no Mercado Livre e chega às bancas de todo o país a partir da próxima sexta-feira, 17.
Repórteres e fotógrafos de PLACAR acompanharam in loco a inédita conquista do Tricolor das Laranjeiras, que ergueu a Copa Libertadores, ao bater o Boca Juniors por 2 a 1 no último dia 4, no Rio de Janeiro. Além de relatos em texto e imagens do fim de tarde épico no Maracanã, com perfis dos principais heróis da conquista, uma reportagem especial destrincha o tão controverso — e agora vitorioso — Dinizismo.
Em mais uma edição quente e variada, PLACAR traz outras reportagens especiais, como o relato de torcedores do Fortaleza que encararam uma epopeia desde o Ceará até Punta del Este para acompanhar a final da Copa Sul-Americana e, apesar da derrota para a LDU nos pênaltis, garantem: fariam tudo de novo pelo Laion.
Há também uma reportagem sobre o Amazonas, clube que com apenas cinco anos de história já ascendeu à Série B, com brilho do veterano Sassá e bastidores políticos agitados em Manaus.
A entrevista do mês é com o atacante Eduardo Sasha, que diz viver o melhor momento da carreira no Red Bull Bragantino, aos 31 anos. Jogador de boas passagens por Inter, Santos e Atlético-MG, o artilheiro da equipe no Brasileirão mantém a postura discreta, mas rechaça a condição de coadjuvante.
“A questão da valorização passa muito pela mídia, e, talvez por não dar muitas entrevistas, eu não chamo tanta atenção. Mas em todos os clubes eu consegui ir bem, sempre tive mercado. As pessoas que trabalharam comigo sempre dizem que gostariam de trabalhar novamente. Acho que é isso que vale para a vida e como profissional.”
Confira a carta ao leitor:
O INSTANTE DECISIVO
Em um texto da edição de 50 anos de PLACAR, o ex-diretor de redação da revista, Sérgio Xavier Filho, foi direto ao ponto: “Era batata: os fotógrafos todos se acotovelando de um lado do gramado e um sujeito sozinho do outro, arrumando com calma seus equipamentos. O lobo solitário era fotógrafo de PLACAR. Enquanto a alcateia da imagem buscava o ângulo que tivesse a melhor contraluz, mais torcedores ao fundo, o placariano procurava a foto única, alimentava-se da exclusividade. Desde março de 1970 é assim”. A preocupação de PLACAR com a fotografia é histórica – celebrada no Brasil, aplaudida no exterior. Não há dia em que jornais e revistas, editores de livros e de campanhas publicitárias não busquem uma imagem no espetacular acervo mantido com zelo. Em negativos em preto e branco, lá no início, ou em coloridas imagens digitais, aqui e agora, no papel e nas redes sociais, pode-se contar a aventura do futebol por meio de nossos registros.
Poucos profissionais estão tão intimamente ligados a essa travessia quanto Alexandre Battibugli, o Batti, torcedor da Ponte Preta, em PLACAR desde 1995, e com uma carreira de tirar o fôlego: sete Copas do Mundo, três Olimpíadas, quatro finais de Mundial de Clubes, Libertadores etc. Batti, é claro, esteve em Maldonado, no Uruguai, na decisão da Sul-Americana, e também na final da Liberta entre Fluminense e Boca, no Maracanã. “Orgulho-me de ter visto Maradona ainda com a camisa do Boca e ter feito fotos de Pelé em campo”, diz. É dele talvez a mais conhecida fotografia do futebol brasileiro, misto de simplicidade e genialidade, clicada em 1996: o campo de terra no bairro do Brás, em São Paulo, com uma frondosa árvore plantada próximo ao círculo central. Fazia sol e o juiz deu um jeito de se postar à sombra.
Batti e as dezenas de fotógrafos que passearam por essas páginas, sempre em busca do instante decisivo, do humor e da emoção, foram (e seguem sendo) fonte de inspiração para jovens como Kaio Figueredo da Silva, de 28 anos, corintiano, que como toda criança queria ser jogador de futebol e se transformou em fotógrafo à beira dos gramados. Fiel escudeiro de Batti na PLACAR de hoje, tem o dom de estar no lugar certo, na hora certa, além de faro para encontrar nos arquivos o que ninguém encontra. “Não consegui ser jogador, mas só de trabalhar com o que gosto, dentro do ambiente que projetei no passado, já é um sonho mais do que realizado”, diz.
Um convite para esta edição especial: vá folheando as páginas, veja as fotos – deleite-se com o inigualável design gráfico de LE Ratto –, aí então volte para ler os textos. Apurados e escritos, é claro, com a qualidade do mais competente time de jornalismo esportivo do Brasil.
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