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Pênalti indireto de Messi e Suárez é destaque na Europa; Neymar diz que passe era para ele

Argentino e uruguaio repetiram jogada eternizada pelo holandês Cruyff, na goleada por 6 a 1 sobre o Celta de Vigo, no Camp Nou

Lionel Messi rolou para Luís Suárez completar o pênalti 'a la Cruyff' na goleada do Barcelona sobre o Celta

Lionel Messi rolou para Luís Suárez completar o pênalti ‘a la Cruyff’ na goleada do Barcelona sobre o Celta (VEJA)

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O Barcelona segue imbatível e, mais uma vez, dominou o noticiário esportivo europeu graças à criatividade e ao talento de seus atacantes. Lionel Messi e Luís Suárez protagonizaram a imagem do domingo quando o argentino rolou para o uruguaio completar um pênalti indireto, repetindo uma jogada eternizada pelo craque holandês Johan Cruyff na década de 80. A jogada foi exaltada por muitos torcedores, enquanto outros enxergaram menosprezo ao rival Celta de Vigo na goleada por 6 a 1. Segundo o brasileiro Neymar, o pênalti foi treinado e, na verdade, era ele quem deveria ter recebido o passe de Messi.

“O pênalti era pra mim. Tínhamos treinado, eu e o Leo, mas o Suárez estava mais perto e fez o gol, isso é o que importa”, brincou Neymar à Barça TV ao final da partida. O brasileiro reiterou que não existe qualquer tipo de ciúme entre as estrelas do Barcelona. “Nós da frente somos muito generosos. Nos queremos muito bem e nossa amizade é o mais importante, independente de quem faça os gols”, completou o brasileiro, que marcou um belo gol contra o Celta, no Camp Nou.

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O pênalti em dois toques ganhou a capa dos principais diários esportivos europeus. Alguns torcedores consideraram o gesto uma tentativa de humilhar o adversário, que já perdia por 3 a 1. Outros reclamaram que Suárez teria invadido a área antes do toque de Messi, o que invalidaria o gol. Mas até mesmo o Marca, principal diário esportivo de Madri, listou nove razões para defender a jogada, com destaque para: “é um recurso que não fere nenhuma regra”, “se apenas o rotineiro fosse permitido, o futebol seria chato”, “iludir o adversário é parte fundamental do jogo” e “este tipo de jogada transforma um domingo qualquer em um domingo inesquecível. Com o tempo se escutará o famoso ‘eu estava lá’”.

https://www.youtube.com/watch?v=-4W9vwdqqcQ

O recurso de não cobrar o pênalti direto para o gol, mas sim passar para a finalização de um companheiro é legal e bastante antigo. O primeiro registro que se tem notícia ocorreu em 1957: o belga Henri Coppens tabelou com seu colega André Piters e marcou para sua seleção em partida contra a Islândia. O mais celebrado, porém, teve a marca do gênio holandês Johan Cruyff, já em fim de carreira, em uma partida pelo Ajax contra o Helmond Sport, em 1982. Cruyff tabelou com Jesper Olsen e marcou. Nestes dois casos, a jogada se deu em três toques – quem deu o primeiro passe o recebeu de volta para tocar para o gol vazio.

Também houve vezes em que o recurso acabou se transformando em vergonha. Na mais conhecida delas, os franceses Thierry Henry e Robert Pires se atrapalharam em partida contra o Manchester City. Pires, aparentemente, ia rolar a bola, mas errou o toque e a defesa do City conseguiu afastar antes de Henry completar para o gol.

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https://youtube.com/watch?v=hFk0xqO4VkU%3Frel%3D0

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Coppens, o pioneiro

Henri Coppens tabelou com André Piters e marcou para a Bélgica contra a Islândia, em 1957, em partida das Eliminatórias para a Copa do ano seguinte (a partir de 1:32 de vídeo).

https://youtube.com/watch?v=IjGbB0_fUXA%3Frel%3D0

Cruyff, o gênio

Em 1982, Johan Cruyff, um dos maiores craques da história do futebol mundial, popularizou o pênalti indireto em tabela com Jesper Olsen, em goleada do Ajax sobre o Helmond Sport.

https://youtube.com/watch?v=xzPMvAIrtQs%3Frel%3D0

Pires, o trapalhão

Em 2005, dois grandes jogadores franceses do Arsenal mostraram como NÃO cobrar um pênalti em dois lances. Robert Pires tentou rolar para Thierry Henry, mas errou a bola, a defesa do Manchester City afastou o perigo e ninguém no estádio de Highbury entendeu nada. 

(da redação)

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