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Palmeiras marca aos 54 do segundo tempo e é bicampeão da Libertadores

Breno Lopes saiu do banco de reservas e, de cabeça, fez o gol do título já no final da partida

RIO DE JANEIRO – O Palmeiras é bicampeão da Libertadores. O Verdão venceu o rival Santos por 1 a 0 na tarde deste sábado, 30, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O gol salvador veio de um herói improvável. O atacante Breno Lopes, que até agosto de 2020 jogava a Série B pelo Juventude, marcou de cabeça o gol da vitória palmeirense aos 54 minutos do segundo tempo.

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O gol aconteceu logo depois a expulsão do técnico do Santos. Cuca se abaixou para pegar a bola fora do campo nos pés de Marcos Rocha e foi expulso na confusão. No minuto seguinte, Rony recebeu pela direita e cruzou na área. Breno Lopes, sozinho, cabeceou no contrapé do goleiro John e fez o único gol da partida.

Em cinco partidas pelo Palmeiras pela Libertadores, Breno Henrique Vasconcelos Lopes, de 25 anos, fez o seu primeiro gol. O atacante foi a única contratação do clube desde a contratação do técnico português Abel Ferreira em outubro passado. “É um dia inesquecível na minha vida. O torcedor merece. Não sei nem explicar essa emoção”, disse Breno Lopes logo após fazer o gol histórico.

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O Palmeiras volta a conquistar a Libertadores depois de 21 anos. O único título do Verdão havia acontecido em 1999, após vencer o Deportivo Cali, da Colômbia, nos pênaltis. É a primeira vez que um clube brasileiro conquista a competição continental no maior estádio do país.

O JOGO E A TORCIDA “VIP” NO MARACANÃ

Apesar da sombra ocupar quase todo o gramado do Maracanã nos primeiros minutos, os jogadores sofreram com o calor. Os termômetros marcavam 33°C quando a bola começou a rolar e a sensação térmica era de 37°C. No primeiro tempo, os goleiros Weverton e John não fizeram nenhuma defesa: Palmeiras e Santos não acertaram nenhuma bola no alvo.

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No segundo tempo, a situação melhorou um pouco. Felipe Jonatan teve a chance de tirar o zero do placar, mas errou por pouco uma finalização da entrada da área. O Palmeiras conseguia acertar alguns contra-ataques, mas não assustava o goleiro John. Até o gol de Breno Lopes, já no apagar das luzes no Maracanã.

A qualidade do jogo não foi das melhores. O primeiro chute no alvo foi de Diego Pituca, do Santos, somente aos 31 minutos do segundo tempo. Mas isso não foi nem de longe o ponto negativo da final. Os torcedores de Palmeiras e Santos convidados por clubes, patrocinadores e Conmebol para assistirem à decisão ficaram todos reunidos no setor Oeste Inferior do Maracanã, causando muita aglomeração. Só neste sábado, 1.279 brasileiros morreram por causa da Covid-19.

A torcida do Palmeiras, do lado direito da arquibancada em relação à cabine de imprensa, parecia estar ligeiramente em maior número e fazia mais barulho. Na hora do Hino Nacional, entoou o já tradicional “Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras” nos jogos da equipe. Também fez mais barulho nas raras chegadas do time ao ataque e tentava incentivar os jogadores.

Do outro lado, o ponto alto aconteceu já no final da partida, momentos antes do gol do Palmeiras. Cuca se envolveu em uma confusão do Marcos Rocha na lateral do campo e acabou expulso. O técnico então decidiu subir nas arquibancadas para assistir o restante do jogo no meio dos torcedores. Assistiu de lá a cabeçada fatal de Breno Lopes.

Após a falha de organização que resultou em aglomerações nas arquibancadas do Maracanã, a Conmebol tentou, sem sucesso, limpar sua barra. O sistema de som do estádio pediu para que os torcedores mantivessem as máscaras e evitassem ficar aglomerados no final do primeiro tempo. Provavelmente vendo a repercussão negativa nas redes sociais, repetiu o pedido mais quatro vezes no segundo tempo. Nada que resolvesse a situação, já incontornável.

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