Tricolor de Aço caiu na Libertadores com apenas cinco gols e agora se complicou na Sul-Americana por falhar na pontaria
O Bahia empatou em 0 a 0 com o América de Cali, na última terça-feira, 16, na Arena Fonte Nova, pelos playoffs da Copa Sul-Americana. Dono da posse de bola e finalizando muitas vezes, a equipe de Rogério Ceni esbarrou novamente em um problema recorrente: a falta de pontaria.
O Tricolor teve 23 chutes feitos, sendo 12 deles de dentro da área. Todavia, apenas sete foram na direção do gol e um parou na trave, enquanto outros cinco foram bloqueados e 10 foram para fora.
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O problema, no entanto, não foi exclusivo dessa partida e se trata de um obstáculo que acompanha a equipe em toda temporada de competições internacionais. Desde a Libertadores, a dificuldade de converter em gol está evidente e aparece desde as eliminatórias antes da fase de grupos.
Na terceira fase da competição, ficou no zero contra o Boston River no Uruguai, na ida, após dominar a posse de bola. Já na volta, na Fonte Nova, venceu o frágil adversário por apenas 1 a 0, em partida de 69% de posse e 23 finalizações.
Bahia foi derrotado pelo Nacional na Fonte Nova – Arisson MARINHO / AFP
Já na fase de grupos, o Bahia de Rogério Ceni ficou de fora justamente pelo baixo aproveitamento. Nos quatro compromissos não-vencidos (um empate e três derrotas), o Esquadrão finalizou menos que o adversário em apenas um e somou 57 chutes, que culminaram em apenas três tentos.
Curiosamente, o desempenho como mandante é um fator de ainda mais alerta. A grande derrocada na Libertadores começou justamente na Fonte Nova, na quarta rodada, quando perdeu por 3 a 1 mesmo dominante, com 73% de posse de bola e 17 finalizações.
Números totais
11 jogos
176 chutes realizados
59 chutes na direção do gol
10 gols feitos
Médias
16 chutes por jogo
5,3 chutes a gol por jogo
0,9 gols por jogo
Taxas
33,5% dos chutes vão na direção do gol
5,7% dos chutes terminam em gol (taxa de conversão)