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O recorde de Howard, um paredão americano na Bahia

Nas oitavas de final da Copa do Mundo, os goleiros brilharam – o argelino M’Bolhi, o alemão Neuer, o suíço Benaglio e o brasileiro Júlio César foram alguns dos destaques da primeira rodada da fase eliminatória. Nenhum deles, porém, chegou perto da façanha obtida pelo americano Tim Howard, o melhor em campo no jogo entre […]

Publicado por: Da Redação em 01/07/2014 às 21:50 - Atualizado em 06/10/2021 às 15:05
O recorde de Howard, um paredão americano na Bahia
Veja.com

Nas oitavas de final da Copa do Mundo, os goleiros brilharam – o argelino M’Bolhi, o alemão Neuer, o suíço Benaglio e o brasileiro Júlio César foram alguns dos destaques da primeira rodada da fase eliminatória. Nenhum deles, porém, chegou perto da façanha obtida pelo americano Tim Howard, o melhor em campo no jogo entre Bélgica e Estados Unidos, na Fonte Nova, em Salvador. Bombardeado de forma impiedosa pelo rápido ataque belga, o atleta de 35 anos fez defesas de todos os tipos: agarrou tiros à queima-roupa, espalmou chutes que pareciam gols certos, cortou diversos arremates usando as pernas e pés. Passados 120 minutos de jogo, somando o tempo normal e a prorrogação, ele se despedia do Mundial com derrota, 2 a 1, mas levava para casa uma marca histórica: suas dezesseis defesas na partida são o maior número já registrado numa Copa (desde que as estatísticas detalhadas da competição começaram a ser contabilizadas, na edição de 1966). Os gols de De Bruyne e Lukaku, em lances sem chance alguma de defesa, só saíram na segunda metade da prorrogação, quando os belgas já se questionavam se seria possível encontrar uma forma de furar o paredão americano. “Foi inacreditável”, disse o alemão Jürgen Klinsmann, técnico da seleção americana, que fala com conhecimento de causa – enfrentou alguns dos maiores arqueiros das últimas décadas em sua excepcional carreira de atacante. “O que Tim fez na partida de hoje foi simplesmente fenomenal.” O goleiro, porém, não carregará sua histórica atuação como um prêmio de consolação por sair da Copa antes do que pretendia. “Perder sempre dói. Mas depois de um jogo assim, o incômodo é ainda maior”, lamentou o atleta, que defende o Everton, da Inglaterra. Questionado sobre o desempenho extraordinário na Fonte Nova, o goleiro disse seu papel individual “não importa” quando o resultado final é a eliminação. “Aquilo é só minha obrigação, é parte do meu trabalho. É péssimo perder tendo feito vinte defesas e igualmente ruim se não fiz nenhuma.”

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(Giancarlo Lepiani, de Salvador)

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