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Neymar tinha contrato de exclusividade com a Globo

Segundo informações da ‘Folha de S. Paulo’, acordo previa uma série de privilégios à emissora. Contrato se encerrou em 2015 e relação ficou abalada

Neymar manteve um contrato de exclusividade com a Rede Globo durante a Copa do Mundo de 2014, informou nesta segunda-feira o jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, o acordo entre o craque do Paris Saint-Germain e a emissora previa participações em diversos programas da casa e durou ao menos até 2015. Atualmente, a relação está estremecida.

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A Folha teve acesso a 6.300 páginas que constam de processo contra empresas do pai de Neymar. A publicação informa que o contrato não impedia que Neymar atendesse outros veículos, mas dava “uma série de regalias à Globo, como ter acesso a informações antes dos concorrentes, obter entrevistas exclusivas e outros privilégios”.

Em nota, a emissora se limitou a dizer que “o contrato citado não existe mais. Firmado em 2014, referia-se a participações especiais de Neymar em programas e em campanhas da emissora, bem como ao uso de conteúdos audiovisuais produzidos pelo jogador”.

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Neymar disse ao jornal que não se pronunciará sobre o assunto. Nenhuma das partes falou sobre valores. No período, Neymar participou de diversos programas da Globo, como Domingão do Faustão, Caldeirão do Huck e Fantástico e até em novelas da casa.

Em uma das mensagens reveladas pela Folha, o então assessor de imprensa, Eduardo Musa – que meses depois entraria na Justiça contra a empresa do jogador – alertou que uma entrevista para o programa da Xuxa na Rede Record, em julho de 2015, infringiria o acordo com a Globo.

Segundo a Folha, “documentos no processo também mostram envio de textos sobre o jogador para que os gestores de sua carreira avaliassem antes da publicação.” Em outra mensagem anexada, o pai de Neymar reclama com a Globo de uma edição de entrevista com o filho.

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Relação estremecida

O distanciamento entre Neymar e Globo ficou evidente a partir da Olimpíada do Rio, em 2016. Neymar foi o herói do inédito ouro olímpico, mas reagiu mal às críticas iniciais. Após empate em 0 a 0 com o Iraque, na primeira fase, o capitão do time declarou “guerra à imprensa” e se negou a dar entrevistas. Foi duramente criticado até pelo narrador Galvão Bueno (o que deixou Ronaldo, comentarista da Globo e dono de uma das agências que cuidava da imagem de Neymar, em saia-justa).

“As milhões de pessoas que estão em casa têm direito, sim, de ouvir. O seu ídolo, o seu jogador, aquele que joga com a camisa da seleção brasileira. É feio, muito feio, não é profissional, não é ético e não é correto, sair de campo e se negar a falar”, disse Galvão. Após a conquista do título, Neymar falou à Globo, ao melhor estilo Zagallo: “Vocês vão ter que me engolir.”

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Desde então, a relação entre Neymar e a emissora passou a ser conflituosa, o que ficou claro no último desabafo do pai e agente de Neymar. O jogador teve sua postura “mimada” criticada pelo comentarista Walter Casagrande. A resposta veio rapidamente, por meio de Neymar pai, que criticou os “abutres” da imprensa.

“Aproveitam uma derrota, uma batalha perdida, para ficarem a espreita, aguardando a derrota na guerra, para alimentarem seus egos, como os abutres se alimentam de carniça. Não conseguiram nas Olimpíadas do Rio, mas ficaram ali, aguardando a primeira oportunidade, para trazer seu mau agouro”, disse o pai do jogador.

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Em uma "guerra" há os que se alimentam de vitórias e há os que, como os abutres, se alimentam da carniça dos derrotados. Nada fazem, nada produzem, vivem do brilho ou, com mais frequencia, de momentos difíceis de suas "presas". No universo do futebol conhecemos muitas pessoas com "comportamento de abutre". Por vezes se aproveitam de um microfone forte, de uma carreira de "jogador" (não dá para chamarmos de "atleta" alguém com comportamentos no mínimo questionáveis fora dos gramados) sem muito brilho, sempre a sombra de outros mais talentosos, para destilar suas frustrações. Aproveitam uma derrota, uma BATALHA perdida, para ficarem a espreita, aguardando a derrota na guerra, para alimentarem seus egos, como os abutres se alimentam de carniça. Não conseguiram nas Olimpíadas do Rio, mas ficaram ali, aguardando a primeira oportunidade, para trazer seu mau agouro. Mas lembrem-se: Perdemos uma batalha, não a guerra. A guerra de meu filho ele "pratica" desde muito jovem, sempre praticando o bom combate, sempre escapando dos abutres, sempre renascendo ainda mais forte !! E, principalmente, respeitando a todos, até mesmo os abutres… Perdemos uma batalha, quanto a guerra, veremos, porque ela durará enquanto ele estiver nos gramados. E tenham certeza… como uma fênix ele renascerá, preparado para quantos combates vierem pela frente! Quanto a você, abutre, ficará com fome. E restará engolir suas palavras, tão podres quanto a carniça. . @neymarjr @rafaella @jotaamancio @davilucca @nadine.goncalves

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