Publicidade
Publicidade

Natação: Coaracy Nunes é condenado à prisão por desvio de dinheiro público

Ex-presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e outros cartolas foram condenados por formar uma organização criminosa

O Tribunal Regional Federal de São Paulo condenou o ex-presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, a 11 anos e oito meses de reclusão e a três anos de detenção por desvios de recursos públicos na entidade. Ele foi condenado ainda ao pagamento de 487 dias-multa. A decisão foi proferida em primeira instância e cabe recurso.

Publicidade

Ricardo de Moura, ex-supervisor técnico da CBDA, e Sérgio Alvarenga, ex-diretor financeiro, também foram condenados. O primeiro recebeu pena de dois anos e seis meses de detenção e nove anos de reclusão, além de 214 dias-multa. O segundo foi condenado a dois anos e um mês de detenção e sete anos e seis meses de reclusão, e 176 dias-multa.

Eles foram condenados por formar uma organização criminosa para fraudar licitações e desviar recursos públicos destinados à contratação de empresas de turismo. O caso faz parte da Operação Águas Claras, que desde 2015 apura irregularidades na confederação. Além das investigações em curso no Ministério Público Federal, já tramitam na Justiça Federal uma ação penal e duas ações de improbidade administrativa contra os ex-dirigentes.

Publicidade

Os crimes denunciados agora, cometidos entre 2012 e 2014, envolveram o favorecimento indevido da agência Roxy de Turismo Ltda. e o superfaturamento de passagens, hospedagens e traslados durante torneios e treinamentos dentro e fora do país, visando inclusive a preparação para a Olimpíada de 2016.

Coaracy, de 81 anos, foi preso pela Polícia Federal durante a Operação Águas Claras em 2017, mas ficou atrás das grades por pouco menos de três meses. Ele deixou a prisão depois de conseguir habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Continua após a publicidade

Publicidade
Publicidade