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Na mira do FBI, Del Nero se recusa a explicar ausência em viagens

Presidente da CBF não viajará com a seleção para as partidas de abertura das Eliminatórias da Copa e desconversou sobre o assunto durante convocação

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, deixará mais uma vez de viajar para compromissos da seleção brasileira ou da confederação, assim como já fez em outros oito eventos desde a ação que prendeu cartolas do futebol mundial na Suíça, no fim de maio. Investigado pelo FBI e pela CPI do Futebol, ele não acompanhará a equipe em seus dois primeiros jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, contra Chile, em Santiago, e Venezuela, em Fortaleza.

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Caberá a Gustavo Dantas Feijó, ex-presidente da federação alagoana e atual vice-presidente da CBF, representar Del Nero nas viagens. Feijó será o chefe de delegação e Del Nero acompanhará tudo à distância. Nesta quinta-feira, durante a convocação dos 23 atletas, Del Nero foi questionado sobre sua nova ausência, mas, assim como das outras vezes, deu uma resposta evasiva. “Estamos tratando aqui da convocação da seleção. No momento oportuno falaremos desse assunto”. Ele garantiu, porém, que se manifestaria “numa coletiva não muito distante”.

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A ausência do presidente enfraquece a representação política da seleção no Chile, onde o Brasil joga no dia 8 de outubro. Mas a comissão técnica não demonstra preocupação. “A CBF e a seleção confiam nas entidades que controlam as competições”, afirmou Gilmar Rinaldi, coordenador geral de seleções, sentado ao lado de Del Nero. O jogo em Fortaleza, contra a Venezuela, acontece dia 13.

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FBI – Na terça-feira, o jornal Estado de S.Paulo revelou que Marco Polo Del Nero está na lista dos dirigentes que poderão ter pedido de prisão emitido pelos Estados Unidos, em uma nova rodada de indiciamentos por corrupção no futebol. O FBI coletou dados sobre o brasileiro e espera incluí-lo na próxima lista de indiciados, além de outras empresas brasileiras com contratos com a CBF. Del Nero também é investigado pela CPI do Futebol, que aprovou a quebra de seu sigilo bancário.

(com Estadão Conteúdo)

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