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Ministro da Saúde diz que vacinação não será obrigatória na Copa América

Marcelo Queiroga disse que receber a primeira dose poderia “comprometer o ritmo competitivo do atleta”, a poucos dias do início do torneio no Brasil

O objetivo inicial da Conmebol de vacinar todos os atletas da Copa América com as 50.000 doses doadas pelo laboratório chinês Sinovac não deve ser cumprido. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou nesta segunda-feira, 7, que os jogadores envolvidos na competição, marcada para começar dia 13, em Brasília, não serão obrigados a tomar vacina contra a Covid-19.

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Queiroga afirmou que protocolos sanitários possibilitam a realização do torneio e admitiu que a ausência de tempo hábil para imunizar as delegações seria o maior entrave. “Se exigirmos a vacinação nesse momento, os jogadores não teriam imunidade até o início da competição. Competições (no Brasil) têm acontecido sem a exigência. Não é uma imposição. Os que estiverem vacinados, melhor. Até porque a vacina poderia causar algum tipo de reação e poderia comprometer o ritmo competitivo do atleta”, afirmou Queiroga, em entrevista coletiva em Brasília.

O ministro afirmou que os atletas serão testados frequentemente e estarão em um ambiente controlado. Entre as medidas anunciadas por ele, destacam-se: voos fretados, restrição de circulação nos hotéis onde as seleções se hospedarão, quartos isolados e andares separados nas acomodações, exame RT-PCR a cada 48h e teste rápido de antígeno entre os testes RT-PCR.

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O coordenador operacional da Copa América, André Pedrinelli, informou que seis seleções já estão imunizadas e outras duas completarão a vacinação nesta semana. A vacina ofertada pela Conmebol, doada pela Sinovac, não pode ser aplicada no Brasil, pois a legislação nacional proíbe que imunizantes sejam comprados pela iniciativa privada, a não ser que metade seja doada ao SUS, o que seria inviável.

No entanto, devido a uma coincidência (o fato de encarar o Paraguai esta semana em Assunção) a seleção brasileira poderá receber a primeira dose entre esta terça-feira, 8, e quarta-feira, 9, em solo paraguaio. A CBF deixará a critério de cada um dos atletas tomar ou não a vacina – o fato de não saber quando ou onde poderiam receber a segunda dose, além dos riscos de haver reações como febre ou dores musculares, torna a oferta pouco convidativa. Jogadores como Neymar e Marquinhos, do PSG, já foram vacinados na França, onde o ritmo avançou bem nos últimos meses.

Nesta segunda-feira, 7, o Brasil registrou 37.156 diagnósticos positivos de Covid-19, com média móvel de 62.666,3, e 1.010 mortes, com média móvel de 1,660,4. O país totaliza, agora, 16.984.218 contaminados e 474.414 mortes por Covid-19.

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