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Marin gasta quase R$ 2 milhões para evitar extradição, diz jornal

Dirigente estaria disposto a entrar em acordo com os EUA: aceitaria pagar multas, mas não assumiria a culpa pelos casos de corrupção na CBF

O ex-presidente da CBF José Maria Marin está preso em Zurique, na Suíça, acusado pelo governo americano de participar de esquemas de corrupção, há mais de um mês. De acordo com o diário Folha de S.Paulo desta terça-feira, a maior preocupação de Marin é a possibilidade de ser enviado a uma prisão dos Estados Unidos: o dirigente teria gastado 1,9 milhões de reais em sua defesa, que tem como prioridade evitar a extradição.

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Os Estados Unidos têm até sexta-feira para apresentar o pedido de extradição a Marin e aos outros seis dirigentes ligados à Fifa que seguem presos na Suíça. De acordo com o jornal, familiares e amigos de Marin contrataram advogados especializados neste tipo de ocorrência. A ideia é que, caso a extradição seja decretada, Marin entre em um acordo com os americanos, que incluiria pagamento de indenizações.

Marin aceitaria até a quebra de seu sigilo bancário e o pagamento de multas correspondentes aos crimes pelos quais é acusado. Isto, no entanto, não seria uma confissão de culpa. Marin não admite entrar em acordo de delação premiada. Os advogados pretendem ainda usar a idade avançada do cartola (83 anos) como um trunfo para conseguir a liberdade condicional.

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Ainda segundo a Folha, Marin acusou o empresário J. Hawilla, dono da empresa Traffic e um dos principais delatores do FBI, de ingratidão. Marin teria dito a seus advogados que foi ele quem ajudou Hawilla a se tornar um dos empresários mais ricos do país e que, por isso, não merecia ser denunciado.

(da redação)

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