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Judoca Rafaela Silva é suspensa por dois anos e vai recorrer ao CAS

A atleta carioca testou positivo para o uso da substância proibida fenoterol durante o Pan de Lima, no ano passado

A judoca Rafaela Silva, campeã olímpica no Rio de Janeiro em 2016 e campeã mundial em 2013, foi suspensa por dois anos depois de ter sido pega no exame antidoping durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, em agosto do ano passado. Ela foi comunicada da decisão nesta quinta-feira pela Federação Internacional de Judô.
A atleta carioca testou positivo para o uso da substância proibida fenoterol, que tem efeito broncodilatador, geralmente usado em tratamentos contra doenças respiratórias. A organização do Pan de Lima decidiu retirar a medalha de ouro de Rafaela. Ela fez outro exame antidoping durante o Mundial de Judô, disputado em Tóquio, em agosto do ano passado, cerca de 20 dias após o Pan, e o resultado foi negativo.

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A punição tiraria a brasileira dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão realizados a partir do dia 24 de julho deste ano.

Após o anúncio da punição, Rafaela Silva contratou o advogado Marcelo Franklin, que vai entrar com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS). “A substância que ela foi pega é a mesma da [nadadora] Etiene Medeiros, acredito que conseguirei provar a inocência da Rafaela”, afirmou a VEJA.

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Franklin é uma das maiores referências em casos de doping no Brasil. Ele atuou nos casos envolvendo Cesar Cielo, Etiene Medeiros, Ana Cláudia Lemos, Caio Bonfim e Pedro Barros. Todos os atletas acabaram inocentados.

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