Itália envia pedido de extradição de Robinho, condenado por estupro
Ex-atacante tem nove anos de prisão a cumprir, mas governo do Brasil não extradita brasileiros natos; veja o que pode acontecer
O Ministério da Justiça da Itália enviou ao Brasil o pedido de extradição de Robinho. O ex-atacante, condenado por violência sexual em última instância, tem nove anos de prisão a cumprir no país europeu pelo crime cometido em 2013. A informação foi publicada pela agência de notícias Ansa e replicada em diversos portais italianos.
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Apesar de a Constituição do Brasil vetar a extradição de brasileiros natos, a ação do governo italiano pode fazer com que o ex-jogador seja detido se deixar o território nacional. Segundo o divulgado, a Itália também trabalha com a possibilidade de pedir o cumprimento da pena no Brasil. De acordo com o site UOL, o Itamaraty confirma a hipótese.
No Brasil, Robinho costuma frequentar praias de Santos e Guarujá e aparece ao lado de ex-companheiros do esporte. Ainda assim, busca ficar afastado dos holofotes e, para isso, abandonou as redes sociais. A exceção aconteceu no último fim de semana, quando voltou a publicar para declarar apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputará o segundo turno no dia 30 de outubro contra o ex-presidente Lula (PT).
Com passagens por times como Santos, Atlético Mineiro, Real Madrid, Manchester City e Milan, além da seleção brasileira, o ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão em janeiro deste ano. O estupro foi cometido em 2013 contra uma mulher de 23 anos em uma boate de Milão, na Itália. Ricardo Falco, amigo de Robinho, também foi condenado por participação no crime.
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