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Herói, Prass celebra tricampeonato e gol do título: ‘Vou ter que dormir para acreditar’

Com atuação de gala, o goleiro palmeirense crava seu nome na história ao ser um dos protagonistas do terceiro título do Palmeiras da Copa do Brasil

Se o atacante Dudu pode ser considerado o nome da final do tricampeonato do Palmeiras da Copa do Brasil por ter anotado os dois gols do time no tempo normal, o goleiro Fernando Prass representa o título palmeirense de forma simbólica por sua experiência e liderança após definir o título com as mãos e com os pés.

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O goleiro pegou uma das penalidades do Santos e, como um presságio de coroação, a última cobrança sobrou para ele. De goleiro para goleiro, Prass veio concentrado para a marca de pênalti para enfrentar o arqueiro do Santos, Vanderlei, e de tão determinado que aparentava não parecia haver uma única chance de o goleiro palmeirense falhar naquele momento: com um chute forte no lado direito do gol, Fernando Prass, de forma heroica, fez os quase 40 mil torcedores presentes soltarem o grito de campeão. “Estou meio atordoado. Vou dormir e acordar amanhã para ter certeza de que isso aconteceu”, disse o goleiro de 37 anos.

Prass foi decisivo para o tricampeonato não só por suas atuações nas finais, mas em praticamente toda a campanha da Copa do Brasil, especialmente na partida de volta da semifinal contra o Fluminense, no mesmo Allianz Parque, quando o goleiro defendeu aos 45 minutos do segundo tempo um chute à queima-roupa do atacante Fred. Na mesma partida, durante as disputas de pênaltis, Prass ainda pegou uma das cobranças, ajudando o time a ir à final da competição.

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Agora ídolo da torcida, Prass já defendeu o Palmeiras em 155 jogos desde que foi contratado, em dezembro de 2012, e encarou um de seus maiores desafios logo no primeiro ano de clube – ocupar o lugar de um “santo”. “Substituir Marcos foi um dos maiores desafios da minha vida. Ele é um cara que sempre vai estar vivo na memória do torcedor. No primeiro ano, de cada dez perguntas que faziam para mim, nove eram sobre o Marcos. Até quando eu não pegava pênalti, tinha gente que falava que se fosse ele teria pego”.

A boa temporada vem também em forma de alívio para o goleiro que desde que chegou ao clube não havia participado de uma final em um torneio nacional: “É a melhor fase de minha carreira. Eu peguei a fase complicada, situação ruim fora e dentro de campo. Por isso o título é especial”.

(Com Gazeta Press e Estadão Conteúdo)

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