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Hamilton decreta: “Não preciso ser amigo de Rosberg”

Boa relação dos tempos de criança se deteriorou nos últimos anos em que os colegas de equipe Mercedes brigaram pelo título da Fórmula 1

A relação entre o campeão da Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton, e seu parceiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, está cada vez mais restrita às questões profissionais. Os dois se conhecem desde a infância, quando deram seus primeiros passos no automobilismo em corridas de kart, mas Hamilton deixou claro ao portal britânico Autosport que a amizade entre eles se deteriorou nos últimos anos em que disputaram o título.

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“Éramos amigos quando crianças, só isso. Não é como se fossemos amigos próximos atualmente, não somos. A mídia geralmente tenta aumentar nossa relação como se fosse uma amizade, maior do que é, mas Nico tem seu grupo de amigos e eu tenho o meu. Não jantamos juntos, não queremos ir à festas juntos, não queremos sair”, afirmou o tricampeão mundial nesta terça-feira.

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Hamilton acredita que a vontade de vencer o impede de manter uma relação de companheirismo com o alemão, mas confia em uma reconciliação no futuro. “Somos competidores e ultimamente ele quer me derrubar e eu quero derrubá-lo. Tenho certeza que quando nos aposentarmos, vamos sentar e rir de tudo isso e de toda essa competitividade. Nossos filhos brincarão juntos, mas agora não é assim e não há necessidade de ser.”

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Hamilton, no entanto, sabe que a competitividade entre os pilotos não deve prejudicar o trabalho da equipe Mercedes. “Somos companheiros de equipe na Fórmula 1, com a prioridade de vencer o Mundial de Construtores, e trabalhamos coletivamente. Quando Nico vence uma corrida, eu preciso apoiá-lo e vice-versa, e o que fazemos juntos é inspirar e motivar o pessoal.”

Recentemente, Paddy Lowe, diretor-executivo da Mercedes, comparou à rivalidade entre Hamilton e Rosberg aos anos de glória e tensão entre o brasileiro Ayrton Senna e o francês Allain Prost, que foram colegas de McLaren. “Temos esses dois talentos na equipe e não posso lembrar de nada igual desde Senna/Prost. Já que o esporte é criticado por nosso domínio, temos de oferecer alguma competição entre os dois pilotos, porque ambos podem ser superior ao outro em diferentes pistas. Isso é perfeito”, argumentou o dirigente.

(da redação)

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