Fucile diz que ‘precisou’ lesionar santista Rodrygo após dribles
“Nunca tinha levado três canetas”, afirmou o lateral do Nacional, que teve passagens pelo próprio Santos e é conhecido por sua truculência
Além da derrota para o uruguaio Nacional por 1 a 0, na noite de terça-feira, pela primeira fase da Copa Libertadores, o Santos deixou Montevidéu lamentando a lesão sofrida pelo atacante Rodrygo. Responsável pelo contusão, o lateral do Nacional e da seleção uruguaia, Jorge Fucile, admitiu que precisou apelar para a violência para parar o jovem jogador de 17 anos.
“Tive que me cuidar porque levei três dribles no meio das pernas pela primeira vez na história. Devemos aplaudir Rodrygo, porque tem uma personalidade e um talento inato muito grande, poucos jogadores podem arrancar de 0 a 100 em espaços curtos como ele. Eu não tinha mais o que fazer a não ser tirá-lo do campo e aí acabou o jogo (para o Santos)”, afirmou o jogador em entrevista a rede Sport 890, destacada pelo Ovación, a editoria esportiva do jornal uruguaio El País.
Fucile, que ao longo de sua carreira se destacou pela truculência na marcação de rivais (já se desentendeu com Neymar em jogos da seleção uruguaia), atuou no próprio Santos, em 2012. O clube brasileiro informou que Rodrygo teve uma entorse no tornozelo esquerdo e passará por exames mais detalhados no retorno ao Brasil.
O técnico santista Jair Ventura reclamou bastante das entradas violentas dos adversários. “A minha maior preocupação nem foi a derrota, mas a lesão do Rodrygo. Uma pena a técnica ser parada com violência. As equipes da Libertadores marcam mais forte e acabam parando os jogadores com violência. Vamos torcer para que não seja nada grave. A competição já é difícil e se perdemos jogadores por violência prejudica muito”, disse Jair, em entrevista coletiva.
O Santos já tem a classificação assegurada às oitavas de final da Copa Libertadores. No domingo, o time visita o Grêmio pelo Campeonato Brasileiro, em Porto Alegre, provavelmente sem Rodrygo.
Continua após a publicidade