Ex-namorada acusa Bernardo, do Vasco, de agressão
Clube carioca decidiu afastá-lo depois das denúncias de violência doméstica. Só em 2015, jogador já teve vídeo intimo vazado e discutiu com torcedores
O meia Bernardo, do Vasco, segue com uma vida bastante turbulenta fora dos gramados. O atleta de 25 anos foi acusado por sua ex-namorada, Patrícia Mello, de tê-la agredido no dia 1º de junho com “socos, tapas, pontapés, xingamentos e ameaças”. A jovem registrou queixa na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), no Rio de Janeiro, nesta terça-feira, horas depois de o atleta ter sido afastado do elenco do Vasco por tempo indeterminado.
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A mulher que fez Bernardo perder a cabeça
Bernardo foi enquadrado na Lei Maria da Penha por ameaça, injúria e lesão corporal. O advogado Carlos Gonçalves, que defende Patrícia Mello no caso, declarou que, se condenado, o atleta pode receber pena de até quatro anos de prisão. No entanto, Bernardo ainda não foi notificado e deve ser intimado a depor sobre o caso nos próximos dias. O Vasco tomou conhecimento do caso na manhã de terça-feira e por isso decidiu afastar o meia, cujo contrato com o clube está suspenso e sob análise.
Confusões – Revelado no Cruzeiro em 2009 e com passagens por Santos e Palmeiras, Bernardo é mais conhecido pelos problemas em que se envolve do que por seus gols. No início da semana, irritado com críticas de alguns torcedores, o jogador chegou a trocar ofensas com alguns deles no Instagram. Além disso, ainda em 2015, Bernardo teve vídeos íntimos seus com Patrícia divulgados nas redes sociais. Na ocasião, o atleta se disse consternado com o ocorrido e procurou a polícia para registrar queixa. Patrícia, com quem namorou por três anos, fez o mesmo, e acusou o jogador de ter vazado os vídeos.
O caso mais grave, no entanto, aconteceu em 2013 quando Bernardo escapou por pouco da morte. Depois de se envolver com Dayana Rodrigues, uma das mulheres do traficante Marcelo Santos das Dores, conhecido como ‘Menor P’, Bernardo foi torturado por traficantes no Complexo da Maré, no Rio. O lateral Wellington Silva, então no Fluminense, teve que ir até o local para convencer os criminosos a liberar Bernardo com vida.
(da redação)