Ex-jogador Ginola quer concorrer à presidência da Fifa
Candidatura do francês ainda precisa ser validada para a eleição de maio
O ex-jogador francês David Ginola anunciou nesta sexta-feira sua intenção de concorrer à presidência da Fifa na eleição de maio. Se a candidatura for confirmada, ele será o terceiro concorrente do atual mandatário, Joseph Blatter. Concorrem também o francês Jerome Champagne e o príncipe Ali Bin Al Hussein, da Jordânia.
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O anúncio de Ginola tem sido tratado por parte da imprensa europeia como uma ação publicitária. O ex-jogador admitiu ter recebido 250.000 libras (um pouco mais de 1 milhão de reais) de uma casa de apostas britânica, cuja marca dominou a entrevista coletiva do francês nesta sexta-feira. Para que a candidatura seja confirmada, Ginola tem até o dia 29 para se adequar a algumas exigências: precisa do apoio de cinco federações nacionais, além de comprovar que exerceu papel diretamente ligado ao futebol em pelo menos dois dos últimos cinco anos. Aí terá seu nome incluído na eleição de maio.
“Estou concorrendo porque amo futebol. Seja no campo ou nas arquibancadas, todos sabemos que o sistema da Fifa não está funcionando. Preciso que você se levante e ajude a mudar comigo. Ao se juntar ao Time Ginola, você dirá sim para uma Fifa com mais democracia, transparência e igualdade. Vai dizer sim para uma Fifa que se importa com uma coisa: futebol”, disse o ex-jogador em vídeo no site de sua campanha.
Ginola teve uma longa carreira no futebol e atuou como meia entre os anos 80, 90 e início de 2000. Revelado pelo Toulon, passou por Racing de Paris, Brest e Paris Saint-Germain antes de ir para a Inglaterra, onde ficou até se aposentar. Ele jogou dois anos no Newcastle, três no Tottenham, mais dois no Aston Vila e um no Everton.
(Com Estadão Conteúdo)