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Eles botam para quebrar: a vez do breakdance nos Jogos Olímpicos

A incorporação da modalidade faz parte da cruzada do Comitê Olímpico Internacional para rejuvenescer a competição

Se você se surpreendeu com a inclusão de skate, surfe e escalada nos Jogos de Tóquio, prepare-se para mais uma novidade: o breakdance, ou brea­king para os adeptos, fará sua estreia em Paris. A incorporação da modalidade faz parte da cruzada do Comitê Olímpico Internacional para rejuvenescer a competição e, assim, atrair a atenção das novas gerações. O ingresso do breaking, contudo, é mais inusitado.

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Enquanto skatistas e surfistas disputam competições regulares, e há torneios de escalada, com regras estabelecidas há tempos, o breaking começou a decidir apenas agora como será a pontuação para as disputas em 2024. Uma das possibilidades é uma espécie de mata-mata: dois dançarinos (b-boy para os garotos e b-girl para as garotas) se apresentam separadamente e dançam músicas aleatórias escolhidas por um DJ. Quem fizer a melhor apresentação de acordo com critérios como técnica, criatividade e personalidade vence o duelo. Os puristas afirmam que breaking não é esporte, mas expressão cultural. Se for assim, o que dizer da ginástica artística e do nado sincronizado? Por que uns podem e o outro não? Vem discussão aí.

Publicado em VEJA de 18 de agosto de 2021, edição nº 2751

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