Dirigente ligado ao ‘caso Amarilla’ será afastado da Conmebol
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Dirigente ligado ao ‘caso Amarilla’ será afastado da Conmebol
Abel Gnecco, representante argentino da Comissão de Árbitros, foi gravado em uma conversa suspeita sobre a eliminação do Corinthians da Libertadores de 2013
Publicado por: Da Redação em 23/06/2015 às 16:16 - Atualizado em 29/09/2021 às 19:31
Veja.com
1/28 Paulinho recebe cartão amarelo durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
2/28 Emerson lamenta cartão amarelo, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
3/28 Torcedores durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
4/28 Alessandro comprimenta Riquelme durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
5/28 Corinthians contra Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
6/28 Torcedora durante jogo do Corinthians contra Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
7/28 Torcedores durante jogo do Corinthians contra Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
8/28 Dividida entre Danilo e Somaza, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
9/28 Torcedores durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
10/28 Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
11/28 Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
12/28 Dividida, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
13/28 Dividida, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
14/28 Emerson lamenta cartão, durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
15/28 Dividida durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
16/28 Disputa de bola durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
17/28 Torcedores durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
18/28 Edenilson durante jogo, entre Corinthians e Boca Juniors pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
19/28 Disputa de bola durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
20/28 Torcedor lamenta empate entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
21/28 Torcedora durante jogo do Corinthians contra Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
22/28 Dividida durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
23/28 Paulinho durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
24/28 Corinthians perde boa oportunidade de gol durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
25/28 Disputa de bola durante jogo, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
26/28 Torcedores do Corinthians durante jogo contra Boca Juniors, pela copa Libertadores no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
27/28 Corinthians empata contra Boca Juniors, pela copa Libertadores e foi eliminado no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
28/28 Torcedores do Boca durante jogo entre Corinthians e Boca Juniors, pela copa Libertadores, no estádio Pacaembu em São Paulo (Reinaldo Canato/VEJA)
Abel Gnecco, o dirigente argentino identificado nas escutas telefônicas que tratavam da escolha dos árbitros na Libertadores de 2013, em um suposto complô contra o Corinthians, será afastado do cargo de representante da Comissão de Árbitros da Conmebol ao final da Copa América, segundo o jornal argentino La Nación desta terça-feira. O árbitro Carlos Amarilla, pivô das acusações, também já havia sido suspenso preventivamente pela federação paraguaia na segunda-feira.
Nas gravações divulgadas pelo programa La Cornisa, da TV América, Gnecco conversa com Julio Grondona, ex-presidente da federação argentina, morto em 2014, e diz que negociou com o paraguaio Carlos Alarcón, chefe da arbitragem da Conmebol, a escalação de Amarilla na partida em que o Boca Juniors eliminou o Corintians das oitavas de final da Libertadores, com uma atuação desastrosa do árbitro.
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“Assim foi, a Conmebol colocou (o Amarilla) e deu tudo certo, porque tem que ser assim…”, disse Gnecco, que foi árbitro nas décadas de 70 e 80. Grondona, por sua vez, disse que Amarilla foi “o maior reforço do Boca no ano”. Em outros trechos da conversa, Gnecco e Grondona discutiram sobre a escalação de outros árbitros na sequência da Libertadores e comentam sobre uma semifinal, em 1964, em que o Santos teria sido prejudicado pela arbitragem diante do Independiente, clube argentino presidido por Grondona na época.
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Ao La Nación, Federico Beligoy, secretário-geral da Associação Argentina de Árbitros (AAA), defendeu Gnecco. “São conversas normais e comuns às previas de uma escolha de árbitros. Eles se juntam e decidem quem vai e quem não vai.”
Na segunda-feira, a comissão de árbitros da federação paraguaia considerou o conteúdo das escutas suficientes para o afastamento de Amarilla e de seus assistentes que trabalharam na partida do Pacaembu, Rodney Aquino e Carlos Cáceres, até que a situação seja apurada. A princípio eles não poderão participar das primeiras partidas do torneio Clausura do Paraguai, em julho.
Amarilla deu entrevista à rádio paraguaia 970AM nesta segunda e negou que tenha prejudicado o Corinthians de forma intencional. “Estou com a consciência tranquila e à disposição para qualquer investigação. Sou o mais interessado em que toda história seja esclarecida. Querem sujar meus 18 anos de carreira.” Nesta terça, o técnico Tite relembrou o dia da eliminação com tristeza e disse não gostaria de ver novamente o rosto de Amarilla. “Tomara que não o encontre nunca mais, nem em aeroporto ou qualquer outro local.”