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‘Deus está morto’ e ‘Diego eterno’: as capas de jornais sobre Maradona

Publicações de diversos países recorreram a metáforas divinas para se despedir do gênio argentino morto aos 60 anos

Como não poderia deixar de ser, a morte de Diego Armando Maradona, um dos personagens mais icônicos da humanidade, que transcendia sua área de atuação, o futebol, estampou a capa de jornais mundo afora nesta quinta-feira, 26. Alguns dos veículos utilizaram frases de outras lendas, como Pelé e Messi, para descrevê-lo. E outros tantos recorreram a referências divinas – não apenas os argentinos.

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A capa com chamada mais impactante veio, ironicamente, de um país com a qual Maradona não tinha vínculo direto. “Deus está morto”, cravou o francês L’Èquipe, diante de uma bela imagem do craque ainda jovem. Outros jornais seguiram a mesma temática: “”Deus já está no céu”, elegeu o Sport, de Barcelona, enquanto o francês Libération qualificou Maradona como “celeste”.

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Na Argentina, onde a comoção toma conta do país desde a notícia de que o ídolo máximo do país não resistiu a uma parada cardiorrespiratória aos 60 anos, os jornais, curiosamente, foram mais comedidos. “Nunca haverá alguém igual”, estampou o Clarín, primeiro a noticiar a morte da lenda. Já o esportivo Olé escolheu o momento máximo de alegria de Maradona, a taça de 1986 erguida no México, e os dizeres “1960-infinito”.

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Na Inglaterra, país que mais sofreu com os gols de Maradona – um de mão e outro driblando meio mundo, na Copa de 1986 – houve diferentes abordagens. “Ele nos deixa, mas não se vai, porque Diego é eterno”, estampou o Mirror, repetindo uma frase de Lionel Messi. Já o The Sun elegeu a declaração de Pelé “Um dia espero que possamos chutar uma bola no céu” em sua página esportiva. Na capa, porém, o tabloide preferiu a chamada provocativa “Está nas mãos de Deus”, diante da foto do lance que até hoje atormenta os britânicos. Já o Guardian, também em sua seção esportiva, estampou uma das fotos mais simbólicas do astro, cercado por belgas na semifinal da Copa de 1986, e mencionou que nenhum outro gênio dominou tanto o Mundial como “El Diego”.

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Já na  Itália, onde o argentino fez história, o La Gazzetta dello Sport estampou o canto “Eu vi Maradona”, tantas vezes entoado pela torcida do Napoli, e completou: “a morte do Deus do futebol”.

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