De volta ao Corinthians, Sheik garante: ‘Não vim para passear’
Atacante de 39 anos demonstrou gratidão pelo clube e disse que dívidas financeiras já estavam pagas. “Eu jamais processaria o Corinthians”
O atacante Emerson Sheik foi apresentado nesta sexta-feira pelo Corinthians, clube que defendeu entre 2011 e 2015 e pelo qual conquistou vários títulos, incluindo a Libertadores e o Mundial de 2012. Muito à vontade, o jogador de 39 anos brincou com os repórteres e disse que voltou para disputar títulos e não para passear. E negou ter voltado por causa de uma dívida com o clube, que segundo ele já está quitada.
“Eu só quero títulos. Você entra para a história e ganha dinheiro. Tenho essa sede sempre, se fosse para passear, eu iria para minha casa, que é muito maneira”, afirmou o jogador, que explicou porque aceitou um contrato de seis meses e com um salário abaixo do que está acostumado a ganhar.
“Eu já saí do Brasil para alguns clubes porque a proposta financeira foi muito boa. Eu já saí de clubes porque a proposta de outro era melhor. Os atletas têm costume de dizer que ‘carreira de jogador é curta’, mas eu estou aqui porque busco a felicidade o tempo inteiro. Estou há quatro dias no clube, em que lembrei as brincadeiras com o Zizao, Danilão, e isso dinheiro nenhum paga”, explicou.
Sheik fez juras de amor ao clube e garantiu que suas palavras são genuínas. “Sempre deixei claro que sou apaixonado pela torcida e não escondo de ninguém. Quando beijei o escudo do Corinthians, eu beijei porque eu amo o Corinthians. Não foi beijar por beijar. Beijei porque gosto e muito desse clube”, comentou. “Busco a felicidade e aqui eu sou feliz. Voltar e lembrar tudo que passei aqui, nenhum dinheiro paga.”
Sobre as dívidas com o Corinthians, lembrou apenas da gratidão que tem pelo clube. “Eu jamais entraria com um processo contra o clube, pois tenho gratidão pelo Corinthians. Esse valor que o time me devia está resolvido há muito tempo.”,
O veterano ainda brincou sobre um possível encontro contra argentinos na decisão da Libertadores. “Agora a final é em dezembro e meu contrato é de seis meses. Se não for mordida e for vitória, já está maneiro. Mas se precisar ter mordida, vai ter. Esse sou eu”, encerrou o o jogador, citando a mordida em Caruso, do Boca Juniors, na decisão da Libertadores de 2012.