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Craque e sempre polêmico, Mário Sérgio foi capa da PLACAR em 1985

Na época, ex-jogador fazia as pazes com a revista

Mário Sérgio Pontes de Paiva sempre foi personagem de muitas capas de PLACAR nos anos 1970 e 1980; Craque e um dos melhores jogadores do Brasil na época, foi chamado de “o melhor do Brasil” em 1981, quando atuava pelo São Paulo. 

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Última capa de Mário Sérgio com a PLACAR, em 1985 – Reprodução

Meia, iniciou sua carreira em 1969, no Flamengo. Ainda jovem, em 1971, com 21 anos, foi para o Vitória, clube que defendeu até 1975 e virou ídolo. Em 1975 e 1976 passou pelo Flu, antes de vestir a camisa do Botafogo de 1976 a 1979. Nesse período, o “vesgo”, como era conhecido por dar um passe olhando para o lado oposto, já havia sido destaque de PLACAR em algumas oportunidades. Foi para o Rosario Central em 1979. Voltou no fim deste ano ao Internacional, clube que ficou até 1981.

Mário Sérgio capa da PLACAR de 1981 – Reprodução

Neste ano, foi capa de PLACAR, chamado de melhor jogador do Brasil, aos 31 anos. Ficou até 1982 no Tricolor, antes de ir para a Ponte Preta, de 1982 a 1983. Ainda em 1983, defendeu o Grêmio apenas na final do Mundial Interclubes, vencido contra o Hamburgo-ALE. Foi campeão mundial, mas voltou ao Internacional em 1984. Neste ano, em um GreNal de troca de faixas, em que o Inter receberia a de campeão gaúcho e o Grêmio a de campeão mundial, se recusou a colocar a faixa de campeão mundial, para não desrespeitar a camisa e a torcida colorada.

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Mário Sérgio não aceitou vestir a faixa de campeão mundial do Grêmio, com a camisa do Inter – LEMYR MARTINS

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Em 1984 foi para o Palmeiras, onde começaram seus problemas com o doping. Foi pego no exame antidoping em jogo contra o São Paulo. O Verdão perdeu pontos no torneio e o jogador ficou suspenso. Voltou a jogar pelo clube até o fim de 1985. Ao sair do time alviverde, jogou pelo Botafogo de Ribeirão Preto e pelo Bellinzona-SUI em 1986, e encerrou sua carreira no Bahia, em 1987, aos 37 anos.

Mário Sérgio, capa com problemas de doping no Palmeiras – Reprodução

No período do doping, voltou a ser capa de PLACAR, como destaque, em muitas oportunidades. Em 26 de abril de 1985 foi capa pela última vez, como craque da seleção brasileira e fazendo as pazes com PLACAR, que para ele, fora a principal responsável por sua criminalização por doping na época, por conta do então editor, Juca Kfouri. Entre as páginas 20 e 27 daquela edição, você pode ler a entrevista completa do jogador, e suas pazes com a revista. Além de ter sido capa como destaque em algumas oportunidades, foi capa dividindo espaço em tantas outras.

Mário Sérgio, capa com problemas de doping – Reprodução

Quando o caso de doping de Mário Sérgio explodiu – Reprodução

Ao encerrar sua carreira, tornou-se técnico, entre 1987, quando iniciou no Vitória, até 2010, quando encerrou no Ceará, com alguns intervalos entre os trabalhos. Montou importantes times, como o Corinthians de 1995, o Atlético-PR de 2001, o São Caetano de 2003, mas sem paciência, não encerrou nenhum trabalho com títulos.

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Mário Sérgio, treinador do Corinthians – ANDRE PENNER

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