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Covid-19: no Paraguai, Atlético-GO recebe vacina doada pela Conmebol

Clube goiano foi o primeiro brasileiro a receber as primeiras doses disponibilizadas pelo laboratório chinês Sinovac à confederação sul-americana

O Atlético-GO foi o primeiro clube brasileiro a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19, disponibilizada pela Conmebol por meio de doação do laboratório chinês Sinovac. A imunização dos 44 integrantes da delegação aconteceu em Assunção, no Paraguai, país-sede da entidade, pouco depois da vitória por 2 a 1 do Atlético sobre o Libertad, pela terceira rodada do Grupo F da Copa Sul-Americana.

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Os atletas e demais funcionários retornaram ao hotel, foram vacinados e, em seguida, iniciaram a viagem de volta para o Brasil em voo fretado. Em entrevista à Rádio Sagres, o presidente do clube, Adson Batista, disse não saber como nem onde o time receberá a segunda dose do imunizante.

O plano da Conmebol de obter vacinas para as equipes e assim diminuir os riscos de paralisar as competições que organiza (Copa Libertadores, Sul-Americana e, sobretudo, a Copa América), gerou enorme controvérsia, pois “fura a fila” da vacinação e dá preferência, na maioria dos casos, a pessoas mais jovens e, portanto, fora do chamado grupo de risco.

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A intenção inicial da entidade era comprar as vacinas, mas acabou conseguindo 50.000 doses por meio de doação junto ao laboratório chinês, em acordo que envolveu churrasco com políticos e até uma camisa do Barcelona autografada por Lionel Messi como mimo.

Não há previsão de quando outras equipes brasileiras serão vacinadas. O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, já se posicionou contra a imunização do elenco do clube carioca. A Confederação Brasileira de Futebol precisa de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para receber as doses em solo brasileiro.

 

 

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