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Conmebol aprova reformas de transparência e combate à corrupção

Entidade contratará um grupo de supervisão independente e tornará públicos os salários de dirigentes e balanços financeiros, entre outras medidas

A Conmebol anunciou nesta quarta-feira que aprovou medidas para ampliar a transparência da entidade e evitar casos de corrupção, em resposta ao escândalo que levou dirigentes à prisão na Suíça, em maio. Entre as decisões principais está a contratação de um especialista independente para supervisionar seu novo Programa de Compliance e Aplicação, que vai tornar público salários de dirigentes e balanços da Conmebol e promover políticas anticorrupção.

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As medidas que compõem a reforma da entidade foram aprovadas pelo Comitê Executivo durante a reunião da Fifa no fim de semana passado, quando ocorreu o sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, em São Petersburgom na Rússia.

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A mais importante das medidas é a criação do cargo de diretor de Compliance e Aplicação, que será ocupado por uma figura independente. Haverá também um Comitê de Supervisão, Compliance e Aplicação Financeira para avaliar as contas e as decisões financeiras da confederação.

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A reforma prevê alterações no Código de Ética para definir punições mais severas para casos de corrupção. A entidade divulgará seu balanço anual e os salários do seu presidente e dos membros do Comitê Executivo e cobrará das federações filiadas, como a CBF, que envie seus balanços e relatórios de auditoria anuais para serem analisados.

O programa prevê ainda uma “melhora nas políticas anticorrupção, gastos empresariais, prevenção de eventuais conflitos de interesses”. No fim de maio, o FBI e autoridades da Suíça promoveram prisões de dirigentes da Fifa em Zurique, às vésperas da eleição presidencial da entidade.

Entre os detidos estavam três dirigentes importantes da Conmebol: o ex-presidente da CBF José Maria Marin, o ex-presidente da Conmebol Eugenio Figueredo e o venezuelano Rafael Esquivel, ex-membro do Comitê Executivo da entidade. Além deles, o paraguaio Nicolás Leoz resiste a um pedido de extradição dos Estados Unidos. Ele também é investigado sob acusação de corrupção.

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Nicolás Leóz (à esq.) entregou o cargo ao uruguaio Figueiredo citando problemas de saúde
Nicolás Leóz (à esq.) entregou o cargo ao uruguaio Figueiredo citando problemas de saúde VEJA

(com Estadão Conteúdo)

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