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Com Superliga de vôlei cancelada, Taubaté se autoproclama ‘campeão moral’

A equipe paulista, que liderava o campeonato, se justificou após repercussão negativa

A paralisação de eventos esportivos em razão da pandemia de coronavírus tem causado problemas para ligas e equipes. No Brasil, a Superliga de vôlei feminino e masculino optou por cancelar a temporada sem definir um campeão. No entanto, o Taubaté-SP decidiu se autoproclamar o “vencedor moral” do campeonato masculino na última terça-feira 21, gesto que causou controvérsia.

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O time, atual campeão, era também o líder da atual edição até a paralisação. Na noite de segunda-feira 21, o Taubaté postou em suas redes sociais uma foto com os dizeres: “Bicampeões.” “Em reunião virtual na última segunda, foi confirmado que o Taubaté termina como 1º colocado e fica com as vagas no Sul-Americano e Supercopa, que seriam destinadas ao campeão da atual edição da Superliga masculina”, publicou o time, que depois modificou a postagem, trocando “bicampeão” por “1° lugar da Superliga” 19/20.

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Em reunião virtual realizada na segunda-feira (20/04), foi confirmado que EMS Taubaté Funvic termina como 1º colocado e fica com as vagas no Sulamericano e na Supercopa Após 21 jogos disputados, o EMS Taubaté Funvic terminou a competição como líder, com 54 pontos ganhos, em uma campanha de 17 vitórias e 4 derrotas. Na última partida disputada, a equipe venceu o Sada Cruzeiro (MG) por 3 sets a 0, fora de casa. O EMS Taubaté Funvic fica com as vagas no Campeonato Sulamericano de Vôlei e na Supercopa, que seriam destinadas ao time campeão da atual edição da Superliga masculina. 🏠#FiqueEmCasa . . ⚪🔵 ORGULHO DE SER TAUBATÉ!! ⚪🔵 #MinistérioDaSaúde #COVID19 #Coronavírus #Superliga #EMS #SuaSaúdeMerece #OrgulhoDeSerTaubate #JogandoJunto #VoleiTaubate #Taubate #VôleiBrasil #TodosContraCoronavírus #TimeÚnicoTaubaté

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O Taubaté liderou a primeira fase da liga com 17 vitórias e apenas quatro derrotas, mas ficou apenas um ponto na frente do Cruzeiro. A Superliga, no entanto, precisou ser interrompida a uma rodada do final da fase classificatória. Apesar do 1º lugar, a equipe paulista precisaria passar por três séries eliminatórias para se tornar bicampeã, um dos motivos para a repercussão ruim da publicação da equipe.

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“O Taubaté esclarece que em nenhum momento teve a intenção de se sobrepor à opção democrática dos clubes e da Confederação Brasileira de Voleibol de encerrar a Superliga sem a proclamação de um campeão. Isto posto, reiteramos que consideramos legítimo, pelo desempenho nas quadras, nosso direito de nos autoproclamar ‘campeões morais’ da edição 2019/2020, com o objetivo de exaltar o trabalho árduo desta temporada. Tal atitude de forma alguma tem a intenção de desmerecer ou desrespeitar todos os trabalhos realizados por nossos pares ao longo do campeonato”, comunicou o clube, em nota.

O central Lucão, campeão olímpico com a seleção brasileira, também saiu em defesa da publicação, mas ressaltou que a expressão “campeão moral” pode ter sido exagerada. “Um post que tinha o único objetivo de comemorar a boa campanha que fizemos na Superliga acabou gerando um mal-estar com algumas pessoas. Talvez a expressão ‘campeão moral’ tenha provocado um desconforto, mas todos nós, do time de Taubaté, queremos deixar claro que nossa intenção não foi essa. Queremos só festejar o resultado, não denegrir nenhum time”, explicou o central Lucão, da seleção brasileira.

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