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Com 5 brasileiros, Guangzhou FC tem riscos de quebrar por crise financeira

Principal acionista do clube, Evergrande tem um passivo de 1,7 trilhão de reais; nomes como Aloísio, Elkeson e Ricardo Goulart podem ficar livres no mercado

Comprado em 2010 por Xu Jiayin, considerado o homem mais rico da China, e dono de oito títulos nas últimas dez edições do Campeonato Chinês, o Guangzhou FC é mais um clube do país que tem futuro incerto e pode quebrar devido a grave crise que afeta a incorporadora imobiliária de seu principal acionista, a Evergrande, que possui mais de 355 bilhões de dólares a cumprir em pagamentos (1,8 trilhão de reais) e provocará danos globais em caso de um calote.

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Na última década, liderado principalmente por brasileiros, o clube se transformou em uma potência local. Venceu a liga nacional em 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2019, três delas sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari, entre 2015 e 2017.

No elenco atual, cinco brasileiros – todos naturalizados chineses e atacantes – podem ficar sem clube: Alan, Aloísio, Elkeson, Fernandinho Conceição e Ricardo Goulart. Outros nomes de peso como Robinho e Paulinho também atuaram pelo clube.

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O campeonato local está em recesso há pouco mais de um mês, ainda sem data para ter a sua disputa retomada. O time treinado pelo italiano Fabio Cannavaro ocupa a segunda colocação, com 30 pontos em 14 partidas, três a menos do que o líder Shandong Luneng.

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Segundo a imprensa local, o clube ainda tenta evitar uma saída em meio ao campeonato. Há, também, a chance de outras empresas assumirem a equipe, apesar da possibilidade ser tratada como remota.

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Este ano, em fevereiro, o Jiangsu Suning encerrou as suas atividades dois meses depois da conquista de um título. A equipe contava com os brasileiros Miranda e Éder, que acertaram com o São Paulo, e com Alex Teixeira, que foi para o Besiktas. O mesmo ocorreu com o Tianjin Tianhai.

Em dezembro do ano passado, a Associação Chinesa de Futebol determinou que as equipes não poderiam mais fazer referência direta aos seus patrocinadores em seus nomes. A justificativa é que a mudança de acionistas e proprietários tem dificultando a construção do futebol local.

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