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COB defende adiamento das Olimpíadas de Tóquio para 2021

Parecer do órgão brasileiro vai contra o divulgado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que pede que os atletas sigam treinando para os Jogos

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) defendeu o adiamento por um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio por causa da pandemia do coronavírus, em uma nota publicada em seu site neste sábado, 21.

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“A posição do COB se dá por conta do notório agravamento da pandemia do COVID-19, que já infectou 250 mil pessoas em todo o mundo, e pela consequente dificuldade dos atletas de manterem seu melhor nível competitivo pela necessidade de paralisação dos treinos e competições em escala global”, afirmou o órgão no comunicado.

O parecer do COB vai contra o divulgado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e pelo governo japonês. Os chefes do órgão que organiza as Olimpíadas disseram em uma entrevista coletiva que é necessário mais tempo para determinar o futuro dos Jogos de Tóquio.

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O COI realizou nesta semana uma série de videoconferências com os principais interessados na discussão: as federações esportivas internacionais e os comitês olímpicos de cada um dos países. O presidente do órgão, o alemão Thomas Bach, mantém a posição de que “ainda não é hora de se tomar uma atitude drástica” e pediu que os atletas sigam treinando para os Jogos.

Em sua nota, o COB afirmou que mantém sua confiança no COI “de que a melhor solução para o Olimpismo será tomada”.

“Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que este sonho seja realizado em sua plenitude”, afirma o presidente do COB, Paulo Wanderley, que comandou a seleção brasileira em Barcelona 1992.

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“O COI já passou por problemas imensos anteriormente, como nos episódios que culminaram no cancelamento dos Jogos de 1916, 1940 e 1944, por conta das Guerras Mundiais, e nos boicotes de Moscou 1980 e Los Angeles 1984. A entidade soube ultrapassar estes obstáculos, e vemos a Chama Olímpica mais forte do que nunca. Tenho certeza de que o Thomas Bach, atleta medalha de ouro em Montreal 1976, está plenamente preparado para nos liderar neste momento de dificuldade”, completa Paulo Wanderley.

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