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Esporte

Cinco anos depois, Romarinho relembra gol histórico na Bombonera

“Pensei: ou chuto forte ou dou uma cavadinha”, relembra atacante, que se consagrou ao escolher a segunda opção na final contra o Boca Juniors

Publicado por: Da redação em 27/06/2017 às 09:52 - Atualizado em 20/10/2021 às 22:47
Cinco anos depois, Romarinho relembra gol histórico na Bombonera
Romarinho do Corinthians durante o lance do gol durante o jogo entre Boca Juniors 1 x 1 Corinthians, partida válida pela Copa Libertadores da América 2012, no estádio da Bombonera

O dia 27 de julho é marcante para todos os torcedores do Corinthians e para um jogador em especial. Nesta data, há exatos cinco anos, o atacante Romarinho fez o gol mais marcante de sua carreira: no jogo de ida da final da Copa Libertadores de 2012, o atleta recém-chegado ao clube entrou no segundo tempo e, em seu primeiro toque na bola, garantiu o empate por 1 a 1 ao Corinthians nos minutos finais diante do Boca Juniors, em La Bombonera, encaminhando o título inédito da equipe paulista.

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Nesta terça-feira, o hoje jogador do El Jaish, dos Emirados Árabes, relembrou com carinho o dia que o consagrou. “Foi bem marcante porque foi minha primeira viagem internacional. Na noite, no hotel, foram muitos fogos, com eles querendo atrapalhar nosso sono (…) Foi legal o clima da galera. Douglas, Danilo, Sheik, Paulinho, os caras mais experientes. Lembro que o Julio Cesar falou para mim no dia do jogo: ‘Você vai entrar e fazer o gol’. E respondi enquanto a gente estava aquecendo: ‘Acho que nem vou entrar neste jogo’”, recordou.

“Lembro que o Tite me chamou, olhei para ele e falei: ‘Eu mesmo?’. Aí, fui correndo, e ele disse: ‘Você vai entrar no lugar do Danilo. Para mim, foi normal, mas pensei na cabeça dos jogadores: ‘Vai tirar o Danilo, um dos melhores do time, experiente’. Pensei na responsabilidade de entrar no lugar do Danilo”, continuou antes de relembrar o momento exato do toque por cobertura sobre o goleiro Orion.

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“Aí, lembro que ultrapassei pela lateral, o Sheik recebeu do Paulinho e tocou para mim. Na hora, pensei: ‘Ou eu chuto forte ou eu dou a cavadinha’. Vi o goleiro caindo e tive a felicidade de fazer o gol. Lembro que a arquibancada na parte de cima explodiu. Uma loucura. Ficou marcado na história do Corinthians e na minha.”

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CRomarinho, que havia acabado de chegar ao clube vindo do Bragantino e se destacou na partida anterior à final, diante do rival Palmeiras, recordou as brincadeiras de seus companheiros de grupo mais experientes após a partida. “No vestiário, lembro de todo o mundo brincando. O Tite passou cumprimentando todo o mundo sério, como sempre. Douglas, Liedson, Fábio Santos, todos brincando (.) Se vem com 1 a 0 para o Boca no Pacaembu, poderia ser outro jogo. Talvez a gente ganhasse, mas, como time argentino é catimbeiro, não sabemos o que poderia acontecer (.) Brincaram comigo, não sei se foi o Liedson ou o Douglas, falando: ‘Ele nem sabe o que acabou de fazer’”.

Após o importante gol, marcado aos 39 minutos do segundo tempo, o Corinthians respirou aliviado e passou de um resultado preocupante para apenas a necessidade de uma vitória simples no jogo de volta, no Pacaembu. O título inédito seria confirmado uma semana depois, com vitória por 2 a 0 sobre o Boca Juniors, com dois gols de Emerson Sheik, no Pacaembu.

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(com Gazeta Press)

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