China restringe contratações e deve afetar mercado brasileiro
Clubes chineses que apresentarem prejuízo não poderão contratar jogadores por mais R$ 22 milhões de reais na próxima janela de transferências
A Federação Chinesa de Futebol anunciou nesta quarta-feira que os clubes da primeira divisão que estão apresentando prejuízo não poderão contratar jogadores por mais de 45 milhões de yuanes (cerca de 22 milhões de reais) na próxima janela de transferências. A medida afetará a maioria das equipes a partir da próxima segunda-feira, quando o mercado será reaberto.
No dia 25 de maio deste ano, a federação já havia anunciado a criação de um imposto de 100% na aquisição de estrangeiros pelos participantes da primeira divisão do país, como forma de reduzir os gastos milionários. A entidade anunciou ainda um teto de 20 milhões de yuanes (9,7 milhões de reais) para contratação de jogadores nascidos na China.
Além disso, foi criado um dispositivo para transferências que envolvam clubes com os mesmos proprietários, como Jiangsu Suning e Inter de Milão, Chongqing Lifan e Granada. Mesmo que haja negociações por empréstimo, a equipe chinesa será taxada pelo valor da contratação do jogador.
Nos últimos anos, estrelas do futebol nacional, como Alexandre Pato, Oscar, Renato Augusto e Paulinho, e internacionais, como o argentino Carlos Tevez, se transferiram a clubes chineses por cifras milionárias. Com a nova lei, é provável que menos jogadores estrangeiros desembarquem na Ásia.
(com Estadão Conteúdo)