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CBF retira o nome de José Maria Marin de sua sede

Medida foi autorizada por Marco Polo Del Nero – apesar de o presidente da CBF ter defendido publicamente o seu antecessor

A CBF agiu rápido para tentar disassociar seu nome dos escândalos de corrupção no futebol e retirou da fachada da sua sede o nome do seu ex-presidente, José Maria Marin, preso nesta quarta-feira, em Zurique, na Suíça. O dirigente e ex-governador de São Paulo dava o nome ao prédio inaugurado por ele mesmo, no ano passado, na Barra da Tijuca. Agora o edifício ostenta apenas o logo da CBF.

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Foi o próprio presidente da entidade, Marco Polo del Nero, que segue na Suíça, quem autorizou a medida, após reunião de seus colegas no Brasil. Na noite de quarta, a CBF anunciou o afastamento de Marin do cargo de vice-presidente. As duas medidas indicam a preocupação dos dirigentes com os desdobramentos das investigações na Fifa. De acordo com a CBF, o afastamento de Marin será mantido “até a definitiva conclusão do processo”.

Del Nero, no entanto, defendeu o seu antecessor e aliado político e disse que as denúncias feitas pelo governo americano se referem a contratos firmados na gestão de Ricardo Teixeira. Marin foi preso em Zurique por autoridades dos Estados Unidos, que acusam o ex-presidente da CBF de receber propinas milionárias em negociações dos contratos comerciais da CBF. Além de corrupção, Marin é acusado de “conspiração” e pode ser extraditado aos Estados Unidos.

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A sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
A sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) VEJA

(com Estadão Conteúdo)

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