Caso Daniel: Ministério Público do PR denuncia sete pessoas
O jogador de futebol foi assassinado em 27 de outubro em São José dos Pinhais e teve seu pescoço degolado e o órgão sexual decepado
O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou nesta terça-feira, 27, sete pessoas sob acusação de envolvimento no assassinato do jogador Daniel Corrêa Freitas, 24 anos, no dia 27 de outubro, em São José dos Pinhais, no interior do Paraná, após o aniversário de 18 anos de Allana Brittes.
Os três membros da família Brittes, Edison, Cristiana e Allana, além de David Silva, Ygor King, ambos de 18 anos, Eduardo da Silva e Evellyn Perusso, ambos de 19 anos, foram alvo de denúncia. Perusso é a única das acusadas que não foi presa.
Daniel Corrêa foi encontrado morto próximo a São José dos Pinhais, no dia 28 de outubro. O corpo do atleta, com passagens por Cruzeiro, Botafogo, São Paulo e Coritiba, estava com o pescoço degolado e o órgão sexual decepado. O empresário Edison Brittes, conhecido como “Juninho Riqueza” assumiu a autoria do assassinato no dia 2 de novembro, ao se entregar para a polícia.
Edson Brittes, David Silva, Ygor King e Eduardo da Silva foram denunciados sob acusação de homicídio triplamente qualificado, com motivação torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima; ocultação de cadáver, corrupção de menor e fraude processual. O empresário Edson Brittes é réu confesso e também é acusado de coação no curso do processo. David Silva também é acusado por denunciação caluniosa. Eduardo Silva teve a prisão temporária revogada pela Jusitça nesta segunda-feira, 26.
Cristiana foi denunciada sob acusação de homicídio por motivação torpe, fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo. Allana Brittes foi denunciada sob acusação de fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo.
Evellyn Perusso, de 19 anos, com quem há suspeita de que o jogador Daniel tenha tido envolvimento amoroso durante o aniversário, foi denunciada sob acusação de falso testemunho, fraude processual, denunciação caluniosa e corrupção de menor. A reportagem não conseguiu entrar em contato com o advogado de Evellyn, Luis Roberto Zagonel.
Segundo o Ministério Público, a menor citada estava na casa no momento do crime e foi obrigada a limpar vestígios de sangue do jogador pela casa.