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Casagrande contraria Tiago Leifert no debate política x esporte

“Quem proíbe o jogador de participar disso está, indiretamente, apoiando ideias reacionárias”, disse ex-jogador, sem citar o colega de Rede Globo

O ex-jogador e hoje comentarista Walter Casagrande entrou na discussão sobre o papel dos esportistas em manifestações políticas, levantando por seu colega de Rede Globo, Tiago Leifert. No mesmo espaço usado por Leifert, uma coluna no site da revista GQ, da editora Globo, Casagrande relembrou sua participação, ao lado do amigo Sócrates, na democracia corinthiana, e disse que os atletas têm o direito de se posicionar politicamente.

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“Quem proíbe o jogador de participar disso está, indiretamente, apoiando ideias reacionárias”, afirmou Casagrande, sem citar o colega em nenhum momento no texto. No início da semana, Leifert causou muita discussão ao defender que “evento esportivo não é lugar para manifestação política“ e que uma transmissão esportiva deve ser um “desligamento da realidade”, um momento de relaxamento e não de mais tensão. 

Casagrande também citou Tommie Smith e John Carlos, atletas americanos que repetiram gesto dos Panteras Negras contra o preconceito racial, na Olimpíada de 1968, e o boxeador Muhammad Ali, que se negou a servir o exército durante a Guerra do Vietnã, como bons exemplos de como o esporte pode influenciar positivamente na sociedade.

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O ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira ainda voltou a criticar Jair Bolsonaro e explicou uma coluna antiga, na qual lamentou o apoio de atletas famosos, como Jadson e Felipe Melo, ao candidato presidencial. “Os críticos me acusaram de tentar censurá-los. Não era isso. A minha posição foi apenas de cobrar responsabilidade dos atletas, para que fossem claros na defesa de seus ideais políticos.”

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