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Campeonato Gaúcho: Novo Hamburgo, a melhor campanha

Esse foi o primeiro título da história do Novo Hamburgo, que já foi vice-campeão em quatro oportunidades

Desde o começo do Campeonato Gaúcho, o Novo Hamburgo dava sinais de que poderia surpreender no Rio Grande do Sul. E foi o que aconteceu neste domingo, no estádio Centenário, em Caxias do Sul. Diante do Internacional, hexacampeão gaúcho, o clube do interior empatou por 1 x 1 no tempo normal e levou a taça nos pênaltis, vencendo por 3 x 1.

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Praticamente jogando em casa, com sua torcida lotando boa parte das arquibancadas do estádio, o Internacional fez um primeiro tempo melhor, mais em cima do rival, mas não conseguiu transformar as chances em gol. O Novo Hamburgo aproveitou o ponto fraco do Inter e teve sucesso. Com o goleiro Danilo Fernandes, com uma lesão no pé, saiu pouco do gol para cortar cruzamentos. Os jogadores do Novo Hamburgo abusaram das bolas levantadas na área e chegaram ao gol 21 minutos. Assis cobrou lateral na área do Inter. A defesa cortou e a bola sobrou de novo em Assis, que voltou a cruzar. O zagueiro Ernando, do Internacional, ao tentar cortar, acabou marcando contra.

Em três minutos de segundo tempo, o Inter voltou ocupando o campo do Novo Hamburgo e chegou ao empate com Rodrigo Dourado, que aproveitou um rebote na área e empatou para os visitantes. O resultado levou as partidas para os pênaltis.

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Nas penalidades, o time de Porto Alegre perdeu as três primeiras cobranças, enquanto o time do interior marcou dois dos três pênaltis que teve. William fez o único para o Inter, mas o zagueiro Pablo também marcou e deu o primeiro título da história para o Novo Hamburgo, que já fora vice-campeão em 1942, 1947, 1949 e 1950, com o nome de Esporte Clube Floriano. Esse ainda foi o 14° título de um clube do interior no Rio Grande do Sul. Antes do Novo Hamburgo, venceram Guarany de Bagé (1920 e 1938), Juventude de Caxias do Sul (1998), Bagé (1925), Pelotas (1930), Brasil de Pelotas (1919), Rio-Grandese (1939), Farroupilha, de Pelotas (1935), Grêmio Santanense, de Santana do Livramento (1937), Caxias (2000), Rio Grande (1936), Cruzeiro de Cachoeirinha (1929) e São Paulo, de Rio Grande (1933).

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