Brasil sobe no quadro de medalhas e fica a dois pódios de recorde
País já tem 15 medalhas e mais três previamente garantidas; na Rio-2016, foram 19, sendo sete ouros (marca mais complicada de igualar)
O Brasil teve uma terça-feira, 3, bastante proveitosa nos Jogos de Tóquio e crucial em seu objetivo de bater o recorde histórico de medalhas do país (19 no total, batido na Rio-2016). O bicampeonato conquistado por Martine Grael e Kahena Kunze na vela, somada ao ouro de Ana Marcela Cunha na maratona e outras medalhas no boxe e no atletismo, fizeram a delegação brasileira fechar o dia em alta no quadro geral, com quatro ouros, três pratas e oito bronzes, 14 no total.
Já há, no entanto, garantia de melhoria. Beatriz Ferreira e Hebert Conceição estão na semifinal do boxe e como não há disputa de terceiro lugar na modalidade, ao menos um bronze está garantido. O mesmo vale para a seleção masculina de futebol, que bateu o México na semifinal, e terá ao menos uma prata na decisão diante da Espanha, no próximo sábado 7.
Restam, portanto, três medalhas para alcançar 20 e superar a marca de cinco anos atrás. Já a meta de ouros será mais complicada: em 2016, foram sete, quatro a mais que a marca atual. Na ocasião, o Brasil terminou em 13º no quadro de medalhas, que prioriza o número de ouros ao valor total – caso haja igualdade de títulos, o número de pratas passa a ser o critério de desempate.
Nesta terça, além do ouro na vela, o Brasil conquistou dois bronzes, com Thiago Braz, no salto com vara, resultado relativamente surpreendente, e com Alison dos Santos, o Piu, nos 400 metros com barreiras. A frustração ficou por conta da canoagem: Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terminaram em quarto na canoagem C2 1000m. Isaquias, porém, é esperança de medalha na categoria individual.
Além dele, o país mantém chances reais com as seleções de vôlei – nesta terça, a masculina bateu o Japão por 3 sets a 0 e se garantiu na semifinal diante da Rússia – e com Pedro Barros e Luiz Francisco no skate park. Darlan Romani no arremesso de peso, Erica Sena na marcha atlética e a equipe de hipismo correm por fora.
Nesta edição, o Brasil viu alguns favoritos fora do pódio, como o surfista Gabriel Medina, a skatista Pamela Rosa e a dupla de vôlei de praia Ágatha e Duda, mas obteve medalhas surpreendentes, como a de bronze da dupla de tênis feminino Luisa Stefani e Laura Pigossi.
Confira, abaixo, o atual quadro de medalhas, que tem a China disparada no topo.