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Brasil retira candidatura à sede da Copa do Mundo feminina em 2023

Fifa considerou que governo federal não ofereceu “garantias”. CBF citou coronavírus e “cenário de austeridade” para justificar desistência

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta segunda-feira, 8, a retirada da candidatura do Brasil como sede da próxima Copa do Mundo Feminina de futebol, em 2023. A entidade citou a crise financeira provocada pela pandemia de coronavírus e informou que “não foram apresentadas as garantias do governo federal” para a realização da competição.

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Em nota oficial, a CBF informou que uma “análise da Fifa sobre a documentação da candidatura brasileira considerou que não foram apresentadas as garantias do governo federal e documentos de terceiras partes, públicas e privadas, envolvidas na realização do evento”. A entidade disse ainda compreender tanto a posição da Fifa quanto a do governo brasileiro em meio ao que chamou de “momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo”.

“O governo federal, por sua vez, elaborou para a Fifa uma carta de apoio institucional na qual garantiu que o país está absolutamente apto a receber o evento do ponto de vista estrutural, como já o fez em situações anteriores. No entanto, ressaltou que, por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19, não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela Fifa”, continua a nota.

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Recentemente, o país sediou algumas das maiores competições esportivas do mundo, incluindo o Pan-Americano do Rio-2007, a Copa das Confederações 2013, a Copa do Mundo de 2014, Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio-2016, a Copa América 2019 e a Copa do Mundo Sub-17 em 2019. Segundo a CBF, a experiência em tantos eventos seguidos não favorecia a candidatura brasileira, “apesar de serem provas incontestáveis de capacidade de entrega.”

A próxima sede será anunciada pela Fifa no dia 25 de junho. A CBF anunciou ainda que agora vai apoiar a candidatura da Colômbia, que concorre com o Japão e a sede conjunta entre Austrália e Nova Zelândia, que é a favorita.

 

 

 

 

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