Com Donald Trump nos comentários e show de Anitta, lutadores históricos se encontraram para lutas da nobre arte em Hollywood
Eles seguem na luta. Em mais uma noite de boxe entre velhos ídolos dos ringues e octógonos, uma nova tendência mostrada em recente reportagem de VEJA, os brasileiros Vitor Belfort e Anderson Silva, ex-campeões do UFC, conseguiram empolgantes vitórias na noite do último sábado, 11, em Hollywood, Flórida, nos Estados Unidos.
Na luta principal da noite, Belfort, de 44 anos não deu chances à lenda do boxe Evander Holyfield, ex-campeão eternizado por ter tido sua orelha mordida por Mike Tyson em 1997. Em sua estreia nos ringues, o brasileiro levou o americano ao chão duas vezes, antes de o nocaute técnico ser decretado com apenas 1min49s. Catorze anos mais velho que Belfort, Holyfield foi convocado às pressas para substituir Oscar de La Hoya, cortado após testar positivo para a Covid-19.
Já Anderson Silva bateu o americano Tito Ortiz em sua segunda luta após retornar ao pugilismo, também com um belo nocaute. O duelo entre os dois ex-campeões do UFC de 46 anos foi cercado por polêmica depois que Ortiz excedeu o peso da luta (pesou 91 quilos, três a mais que o combinado) e foi chamado de “não-profissional” por Anderson, que, no entanto, acabou aceitando a luta e levando a melhor.
Mais uma vez, o evento atraiu grande audiência, mas levantou um debate sobre os limites do entretenimento ao expor ex-campeões como Holyfield ao ridículo. Outros quatro confrontos completaram a festa, que contou com show musical de Anitta e comentários do ex-presidente americano Donald Trump. Antes das lutas, a torcida respeitou um minuto de silêncio em homenagem póstuma às vítimas do 11 de setembro de 2001, atentado que completava 20 anos.
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