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Assessora condena especulações sobre estado de Schumacher

Ex-piloto Philippe Streiff afirmou na sexta que alemão não corria risco de vida

As recentes declarações do ex-piloto de F-1 Philippe Streiff sobre o estado de saúde do alemão Michael Schumacher, internado em coma no Hospital de Grenoble desde o último domingo, desagradaram à família do heptacampeão mundial de Fórmula 1. Em nota emitida neste sábado, a assessora do ex-piloto, Sabine Kehm, condenou especulações sobre seu quadro clínico.

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Amigo de Schumacher, o francês Philippe Streiff foi visitar o alemão no hospital na sexta-feira. Na saída, disse a repórteres ter conversado com o cirurgião Gerard Saillant, também amigo do heptacampeão, que lhe teria dito que Schumacher não corre mais risco de vida, mas que poderia ter sequelas pelo acidente.

“A situação de Michael continua crítica, mas estável. Gostaríamos de enfatizar que qualquer informação sobre o estado de saúde de Michael que não venha dos médicos que o tratam ou de sua equipe deve ser encarada como pura especulação”, diz a nota emitida por Kehm. Ainda segundo a assessora, a equipe médica não deve divulgar mais informações sobre o ex-piloto até segunda-feira.

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Acidente – Schumacher sofreu um acidente no domingo, enquanto esquiava na Estação de Méribel, na França. Ele bateu a cabeça contra uma rocha e foi levado de helicóptero ao Hospital de Grenoble, onde está, desde então, em coma induzido. Até agora, ele já passou por duas cirurgias. O alemão teria sofrido o acidente ao sair da pista de esqui para ajudar uma criança, filha de um amigo. Ele estava na companhia de seu filho de 14 anos, já interrogado pela polícia. A câmera de vídeo acoplada no capacete do heptacampeão da F-1 foi entregue às autoridades.

Dano – O médico que atendeu Michael Schumacher após o acidente de moto que o ex-piloto alemão sofreu em 2009 em Cartagena, na Espanha, afirmou que o lado direito do cérebro do heptacampeão mundial de Fórmula 1 sofreu dano naquela ocasião e que suas sequelas afetam o conjunto da irrigação cerebral. “A artéria esquerda se rompeu. E só há duas artérias que se encarregam da irrigação do cerebelo”, disse o médico Johannes Peil, diretor da clínica esportiva de Bad Nauheim, em entrevista publicada neste sábado pelo jornal alemão Bild.

O médico considera, no entanto, que as sequelas da lesão de 2009 não afetam as possibilidades de recuperação de Schumacher após o acidente do último domingo. Até a queda ocorrida enquanto Schumacher esquiava nos Alpes franceses, esse havia sido o acidente de consequências mais graves para o ex-piloto alemão.

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(Com GazetaPress, AFP, Estadão Conteúdo e EFE)

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