Após vergonha, Palmeiras quer nomes de peso para 2015
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Após vergonha, Palmeiras quer nomes de peso para 2015
Criticado pela limitação do elenco que por pouco não foi rebaixado, presidente Paulo Nobre deve abrir os cofres e renovar a equipe para a próxima temporada
Publicado por: Da Redação em 08/12/2014 às 08:59 - Atualizado em 06/10/2021 às 10:18
Apresentado em julho de 2013, Kardec logo caiu nas graças do torcedor palmeirense
1/28 Jogadores do Palmeiras aliviados e emocionados pela permanência do clube na Série A no fim da partida contra o Atlético Paranaense, válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, no estádio Allianz Parque, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
2/28 Torcedores do Palmeiras comemoram a permanência do time na Série A do Brasileirão após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
3/28 Valdivia, do Palmeiras – Partida entre Palmeiras e Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2014, realizada no estádio Allianz Parque, na zona oeste da capital paulista, neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
4/28 Henrique, do Palmeiras, comemora seu gol – Partida entre Palmeiras e Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2014, realizada no estádio Allianz Parque, na zona oeste da capital paulista, neste domingo (07) (VEJA.com/VEJA.com)
5/28 Valdivia, do Palmeiras – Partida entre Palmeiras e Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2014, realizada no estádio Allianz Parque, na zona oeste da capital paulista, neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
6/28 Torcedores do Palmeiras comemoram a permanência do time na Série A do Brasileirão após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
7/28 Torcida do Palmeiras em partida contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
8/28 Henrique, do Palmeiras, na partida contra o Atlético Paranaense, válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014, realizada no Allianz Parque, em São Paulo, neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
9/28 Torcedores do Palmeiras comemoram aliviados a permanência do time na Série A do Brasileirão após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
10/28 Jogadores do Palmeiras e Atlético Paranaense, durante partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
11/28 Torcida do Palmeiras em partida contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
12/28 Jogador do Palmeiras durante partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
13/28 Torcedores do Palmeiras comemoram aliviados a permanência do time na Série A do Brasileirão após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
14/28 O jogador Lúcio durante a partida entre Palmeiras SP e Atlético PR válida pela Série A do Campeonato Brasileiro 2014 no Estádio Allianz Parque em São Paulo (SP), neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA)
15/28 Jogador do Palmeiras durante partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
16/28 Jogadores do Palmeiras e Atlético Paranaense, durante partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
17/28 Jogadores do Palmeiras e Atlético Paranaense, durante partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
18/28 Torcida do Palmeiras em partida contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
19/28 Henrique, do Palmeiras, na partida contra o Atlético Paranaense, válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014, realizada no Allianz Parque, em São Paulo, neste domingo (07) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
20/28 Torcida do Palmeiras em partida contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo. (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
21/28 Torcida do Palmeiras em partida contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
22/28 Jogadores do Palmeiras e Atlético Paranaense, durante partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
23/28 O técnico Dorival Júnior do Palmeiras durante partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
24/28 Torcida do Palmeiras em partida contra o Atlético-PR, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014, no Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo. (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
25/28 Jogadores do Palmeiras e Atlético Paranaense, durante partida válida pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
26/28 Torcida chega ao Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (07), para a partida entre Palmeiras e Atlético Paranaense, pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
27/28 Torcida chega ao Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (07), para a partida entre Palmeiras e Atlético Paranaense, pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
28/28 Torcida chega ao Allianz Parque, na zona oeste de São Paulo, neste domingo (07), para a partida entre Palmeiras e Atlético Paranaense, pela última rodada do Campeonato Brasileiro 2014 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
Dez jogadores ficarão sem contrato no fim do mês, e a diretoria vai tentar renovar com apenas três deles: Diogo, Henrique e Marcelo Oliveira. Bernardo, Bruno César, Eguren, Juninho, Victorino, Washington e Wendel devem ir embora.
O Palmeiras fechou o ano de seu centenário de forma melancólica, brigando para não cair até os instantes finais do Brasileirão e confirmando sua permanência apenas depois de um gol do rival Santos. O empate em casa diante da equipe reserva do Atlético-PR fechou uma temporada para se esquecer – fez 40 pontos e teve a defesa mais vazada de toda a competição. Ao final da partida na novíssima arena, atletas e torcedores não esconderam o sentimento de vergonha. No entanto, todos esperam por um futuro melhor em 2015 e a diretoria deve se mexer: o presidente Paulo Nobre, tão criticado por sua política de “austeridade financeira” não pretende cometer loucuras, mas deve ir ao mercado para qualificar o elenco na próxima temporada.
Uma das primeiras medidas da diretoria alviverde deve ser abrir mão de atletas que não agradaram. O Palmeiras fechou a temporada com 39 jogadores no elenco. As negociações para contratar reforços e renovar com quem tem contrato vencendo este mês estavam paradas porque tudo dependia do resultado deste domingo. Com a permanência na Série A, muitas mudanças devem ser realizadas. Dez jogadores ficarão sem contrato no fim do mês, e a diretoria vai tentar renovar com apenas três deles: Diogo, Henrique e Marcelo Oliveira. Bernardo, Bruno César, Eguren, Juninho, Victorino, Washington e Wendel devem ir embora. Wesley, o atleta mais criticado pela torcida, tem vínculo até fevereiro e também deve ter sua saída facilitada.
Atletas que têm contratos mais longos, mas que pouco fizeram também podem sair. Nesse grupo entram Felipe Menezes, Mendieta, Patrick Vieira e Weldinho. A ideia é trazer pelo menos dois jogadores de nome para ajudar o único craque do time, Jorge Valdivia. Se o chileno deixar o clube (tem proposta do Colo-Colo de seu país), um meia chegará para suprir sua ausência. Existem também nove jogadores que voltam de empréstimo e têm situação indefinida: o lateral-direito Ayrton, os zagueiros Luiz Gustavo e Tiago Alves, o volante João Denoni, os meias Patrik e Tiago Real e os atacantes Maikon Leite, Caio e Vinícius.
Ainda não está definido quantos jogadores serão negociados e quantos serão contratados, mas a ideia é que cheguem atletas para jogar, e não apenas para compor o elenco. Paulo Nobre diz que haverá recursos para investir porque o clube não antecipou o recebimento de suas cotas de TV de 2015 e por isso terá a receita integral pela primeira vez desde que ele assumiu a presidência, em 2013. O moderníssimo Allianz Parque também tende a ser um forte aliado, apesar de o time ainda não ter vencido em duas partidas na nova casa.
Vergonha – Ao final do empate em 1 a 1 diante do Atlético-PR, o clima nos vestiários do Allianz Parque era de alívio e vergonha. Vários jogadores admitiram que choraram ao tirar o peso de não ter levado o Palmeiras a um terceiro rebaixamento. O técnico Dorival Júnior se disse frustrado com o seu ano. “Ficamos satisfeitos de termos conseguido a manutenção a equipe, mas longe de estarmos contentes com o trabalho. Não temos nada a comemorar, essa é a realidade”, afirmou o treinador, que assumiu o time a um ponto da zona de descenso, há 20 rodadas, e termina o campeonato na mesma posição.
Apesar de ainda não ter definido sua permanência para 2015, Dorival já cobrou melhor planejamento da diretoria. “O Palmeiras tem que repensar o novo momento, voltar ao tempo de ter uma equipe competitiva brigando pelos campeonatos. O trabalho da diretoria, já a partir de amanhã, vai ser em cima da montagem de uma equipe. Está na hora de o Palmeiras ser protagonista em algumas finais.”
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Principal jogador do Palmeiras, Valdivia também desabafou após a partida. Usando um palavrão, o meia – que jogou os 90 minutos e bem, apesar de claramente estar longe de sua condição física ideal – pediu desculpas à torcida pelo ano do Palmeiras. “Uma equipe f…, desculpa a palavra, com a história do Palmeiras, não pode depender de outros resultados e faltar com respeito com a torcida que hoje lotou o estádio. O sentimento de todos nós é de vergonha. Peço desculpas pela vergonha que foi esse ano”.