O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, anunciou nesta segunda-feira que cinco atletas brasileiros – Alex Teixeira, Fred, Dentinho, Douglas Costa e Ismaily – e o argentino Facundo Ferreyra se negaram a voltar ao país por temer ataques terroristas, depois da queda do avião da Malaysia Airlines, na última quinta-feira. O presidente do Shakhtar, Rinat Akhmetov, ameaçou os atletas, que permanecem na França, onde a equipe realizou amistosos na semana passada.
“Os jogadores têm contratos que são obrigados a cumprir. Se eles não voltarem, serão os primeiros a sofrer as consequências”, afirmou Ahkmetov, no site oficial do Shakthar Donetsk. Outro brasileiro da equipe, o atacante Bernard permanece no Brasil, de folga, depois de ter participado da Copa do Mundo com a seleção brasileira.
“Cada um deles tem uma cláusula de rescisão de dezenas de milhões de euros. E se alguém quiser reduzir esse montante em um milhão que seja, então, estaremos no nosso direito de decidir como acharmos mais conveniente,” completou o presidente.
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Akhmetov garantiu a segurança dos atletas e afirmou que o clube não mandará seus jogos em sua cidade. “Espero que o bom senso e o coração vençam o mal-entendido, e os jogadores não sigam pelo caminho da tentação e do temor. Especialmente porque não há nada para temer. Estamos prontos para garantir a segurança. Não vamos correr riscos e de modo algum vamos levar os jogadores para onde seja perigoso. Nós queríamos muito jogar em Donetsk, mas, infelizmente, atualmente isso não é possível.”
Versão em português do site oficial do clube ucraniano traz ameaças do presidente VEJA
1/16 Brinquedos e flores são colocadas sobre a fuselagem carbonizada no local do acidente do Boing 777 da Malaysia Airlines, perto da aldeia de Hrabove, ao leste da Ucrânia. O abatimento da aeronave na última quinta-feira (17) matou as 298 pessoas que estavam a bordo (Vadim Ghirda/AP/VEJA/VEJA)
2/16 Em Amsterdã, passageiros do Aeroporto Internacional deixam flores e bilhetes em homenagem às vítimas do acidente com o Boing 777 da Malaysia Airlines, que caiu na última quinta-feira (17), no leste da Ucrânia, com 298 pessoas a bordo (Elena Moreno/EFE/VEJA/VEJA)
3/16 Garota segura vela durante uma vigília à luz para as vítimas do acidente da Malaysia Airlines, em Kuala Lumpur, capital da Malásia. A aeronave foi abatida por um míssel, matando os 298 passageiros e tripulantes que estavam a bordo (Nicolas Asfouri/AFP/VEJA/VEJA)
4/16 Menino coloca flores em frente à embaixada holandesa em Moscou em homenagem às vítimas do voo da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia (Sergei Karpukhin/Reuters/Reuters/Reuters)
5/16 Em Kuala Lumpur, mulher escreve mensagens durante uma oração especial para as vítimas do avião da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia (Athit Perawongmetha/Reuters/Reuters/Reuters)
6/16 Centenas de pessoas deixaram flores e acenderam velas em frente à Embaixada doa Holanda em Kiev, um dia depois de um voo da Malásia Airlines transportando 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur caiu no leste da Ucrânia (Segei Supinsky/AFP/VEJA/VEJA)
7/16 Grupo se reúnem para uma vigília à luz de velas em homenagem aos passageiros e tripulantes do vôo MH17 da Malaysia Airlines, em Petaling Jaya, Malásia (Azhar Rahim/EFE/EFE/EFE)
8/16 Em Kiev, pessoas acendem velas na embaixada da Malásia para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines, que caiu em Grabovka, no leste da Ucrânia (Valentyn Ogirenko/Reuters/Reuters/Reuters)
9/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Sergei Supinsky/AFP/AFP/AFP)
10/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Valentyn Ogirenko/Reuters/VEJA/VEJA)
11/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Valentyn Ogirenko/Reuters/Reuters/Reuters)
12/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do vôo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Valentyn Ogirenko/Reuters/VEJA/VEJA)
13/16 Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil (Sergei Supinsky/AFP/AFP/AFP)
14/16 Mulher chora ao saber que a irmã é uma das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia, em Kuala Lumpur (Manan Vatsyayana/AFP/VEJA/VEJA)
15/16 Mulher chora ao sabe que familiar é umas das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia (Rahman Roslan/Getty Images/VEJA/VEJA)
16/16 Familiares de vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines são conduzidos para um local reservado no aeroporto da Holanda (Cris Toala Olivares/Reuters/VEJA/VEJA)