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Aos 39, Nicholas Santos fatura a 3ª medalha seguida em Mundiais de natação

Com bronze em Gwangju, na Coreia do Sul, atleta paulista ampliou seu próprio recorde de atleta mais velho a conquistar uma medalha em Mundiais

A natação do Brasil conquistou nesta segunda-feira. 22, a sua primeira medalha no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado na cidade de Gwangju, na Coreia do Sul. E ela veio do nadador mais velho da competição: Nicholas Santos, de 39 anos, faturou o bronze nos 50 metros borboleta (prova não olímpica). Com o tempo de 23s78, ficou só atrás do americano Caeleb Dressel, que bateu o recorde do campeonato com 22s35, e do russo Oleg Kostin, prata com 22s79.

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Para manter o recorde de ser o nadador mais velho a ganhar uma medalha em Mundial – foi prata em Budapeste, na Hungria, em 2017, com 37 anos -, Nicholas Santos terminou a prova apenas um centésimo de segundo à frente do americano Michael Andrew. Essa foi a terceira conquista seguida do brasileiro, que também foi prata em Kazan, na Rússia, em 2015.

“Foi um pouquinho distante do que eu tinha planejado, com 22s40. Mais uma vez acho que, na saída, o árbitro segurou bastante, isso atrapalha nas provas de velocidade. Mas estou satisfeito, praticamente não estaria aqui não fosse o convite da Fina (Federação Internacional de Natação, na sigla em inglês). Estou muito feliz, mais uma medalha em Mundial, a primeira do Brasil nesse Mundial. Estou muito satisfeito, com 39 anos, fazendo história na natação”, disse, em entrevista ao SporTV.

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O currículo do atleta natural de Ribeirão Preto (SP) na natação é enorme. Além das três medalhas em Mundiais de piscina longa (50 metros), é bicampeão na competição em piscina curta (25 metros): em 2012 (Istambul, na Turquia) e 2018 (Hangzhou, na China). A prova dos 50 metros borboleta, no entanto, não faz parte do programa olímpico. Por isso, Nicholas pensa em tentar uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020, quando terá 40 anos, nos 50 metros livre.

Guido avança – Pelo segundo Mundial consecutivo, Guilherme Guido está na disputa por medalhas na prova dos 100 metros costas. Nesta segunda, nas semifinais, foi o sétimo melhor com 53s23 e passou para a final, que será nesta terça, a partir das 8 horas (de Brasília). A melhor marca foi do russo Evgeny Rylov, com 52s44.

Nas eliminatórias, também disputadas nesta segunda-feira, Guilherme Guido já tinha batido o recorde sul-americano com a marca de 52s95, superando seu próprio tempo de 53s06 estabelecido em dezembro de 2015, e chegado à semifinal com o segundo melhor tempo.

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