Ancelotti será o treinador da seleção brasileira a partir de 2024, diz TV
Segundo o jornalista André Rizek, entidade e treinador italiano selaram acordo verbal após dois encontros na Espanha; ainda não há vínculo assinado
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) chegou a um acordo com o técnico italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, para assumir a seleção brasileira em 2024. A informação foi divulgada pelo jornalista André Rizek, do canal SporTV. Segundo a apuração, o “sim” do treinador foi dado após dois encontros realizados na Espanha. Ainda não há contrato assinado entre as partes.
Ancelotti tem vínculo com o clube espanhol até 30 de junho de 2024. Ou seja, legalmente, só poderá formalizar um pré-acordo com outra agremaiação a partir de 1º de janeiro do próximo ano.
A apuração explica que a CBF “entende já ter garantias do negócio” e que o treinador, inclusive, indicará um profissional para realizar a transição na seleção brasileira até a sua chegada.
Mais cedo, a rádio Itatiaia informou que o nome de Paulo Roberto Falcão, coordenador esportivo do Santos, ganhou força na CBF. Falcão é amigo pessoal de Ancelotti, os dois atuaram juntos na Roma nas décadas de 1970 e 1980. Procurado por PLACAR, o clube paulista ainda não respondeu sobre a possibilidade.
A reportagem do SporTV ainda diz que o Real Madrid já está “ciente de todos os passos” e que nenhuma das partes fará qualquer tipo de anúncio até janeiro. No começo do próximo ano, o treinador deve documentar ao presidente madridista, Florentino Pérez, a decisão de que não tem interesse na cláusula de renovação contratual.
O caso foi debatido nesta segunda no programa Opinão PLACAR. “Até o dia 30 de junho, o presidente Ednaldo vai definir a situação e a tendência é que ele diga o seguinte: Ancelotti assume em junho de 2024 para a disputa da Copa América”, apurou Leandro Quesada.
Bastante pressionado por não conseguir definir um sucessor para Tite após seis meses, o presidente Ednaldo Rodrigues afirmou publicamente que usaria a Data Fifa para tentar fechar com Ancelotti, o plano A.
O cartola sempre entendeu que as falas públicas dadas por Ancelotti, declinando a seleção, são parte de um comportamento protocolar pelo fato de ainda estar sob contrato.
No último dia 19, PLACAR noticiou que a leitura interna da entidade era de que não havia mais opções válidas no país – principalmente após os recentes episódios de comportamento envolvendo Abel Ferreira, do Palmeiras, principal nome estudado entre treinadores no Brasil.
O distanciamento com Abel, nome mais cotado de treinadores que estão no país, se acentuou no último dia 29 de maio, após o treinador palmeirense tomar o celular do jornalista Pedro Spinelli, da TV Globo, enquanto o profissional registrava uma discussão entre Anderson Barros, diretor de futebol alviverde, e o quarto árbitro Ronei Cândido Alves, na zona mista do estádio do Mineirão no último dia 29 de maio.
O Brasil venceu Guiné por 4 a 1 no último sábado, 17, em Barcelona, e volta a campo contra Senegal na terça-feira, 20, no estádio José Alvalade, em Lisboa, Portugal.