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Alan Patrick cita dor com eliminação em 2023 e vê Inter maduro por título

À PLACAR, meio-campista elegeu a derrota para o Fluminense, na Libertadores, como a pior de toda a carreira: ‘difícil de entender’

Por Bianca Molina e Klaus Richmond |
Alan Patrick durante a fatídica derrota para o Fluminense no Beira-Rio - Ricardo Duarte/Internacional

Alan Patrick durante a fatídica derrota para o Fluminense no Beira-Rio - Ricardo Duarte/Internacional

O meia-campista Alan Patrick disse em entrevista à PLACAR de fevereiro que a derrota para o Fluminense, que culminou com a eliminação do Internacional da última Libertadores, foi a mais dolorosa de toda a carreira.

O camisa 10 colorado contou bastidores daquele momento, quando a equipe gaúcha sofreu a virada nos minutos finais de jogo, e avaliou que o clube dá sinais de que pode conquistar um troféu já em 2024.

“Foi, sem dúvida, a eliminação mais mais dolorosa da minha carreira. Aquela noite que você vai para casa, mas a ficha não cai. É difícil de entender, o futebol às vezes tem coisas inexplicáveis, mas acho que por destino talvez Deus quis que fosse assim. Foi muito difícil. No vestiário a gente não acreditava, um olhava para o outro… são coisas que acontecem no futebol e que você não explica. Se ficar pensando, não dorme, perde a noite de sono e não vai encontrar uma resposta, mas acho que nesse momento a equipe mostrou muita maturidade e força – até pela reação que teve, não é?”, iniciou dizendo o jogador, que elogiou a ráída reação com a vitória por 3 a 1 no Grenal pela sétima rodada do Brasileirão, quatro dias após a eliminação na competição sul-americana.

“Tivemos um Grenal logo após a eliminação onde a equipe respondeu muito bem. Ficamos oegulhosos do grupo porque foi uma porrada muito grande durante o nosso percurso. Estávamos muito perto do nosso sonho de chegar na grande final. Ficou esse sentimento também, né? Positivo pela maneira como respondemos, isso dá confiança para o futuro. Esse grupo merece e tem muito potencial de conquistar um grande título que nós estávamos buscando. Então, acho que é seguir trabalhando. Estamos em uma temporada nova agora, com grandes coisas pela frente. Sabemos que é difícil, porém, estamos muito confiantes com a qualidade que temos aqui no grupo de que podemos, sim, voltar a ser campeões. Esse é o desejo e objetivo de todos”, completou.

O Inter sofre por um aguardado troféu de expressão, que não vem desde 2010, quando o clube ganhou sua segunda Libertadores – o título mais recente foi o da Recopa Gaúcha no distante 2017, há sete anos. Apesar de ter participado da campanha do estadual de 2014, com um gol de pênalti na final contra o Grêmio, falta uma conquista de maior peso pelo clube.

Alan Patrick fez 62 jogos e 16 gols na última temporada – Diego Vara/Placar

“A expectativa do torcedor é a mesma que a nossa. Eu acho que o mais importante foram as permanências do time que terminou a temporada, a permanência do treinador, também prorrogando o seu contrato. E, claro, algumas contratações pontuais que chegaram para fortalecer o grupo. Sabemos o quanto isso é importante durante uma temporada, o calendário é pesado no Brasil. A expectativa nossa é muito grande, sabemos muito bem da qualidade que tem o nosso grupo. Jogadores experientes, vencedores onde passaram. Isso deixa todos nós muito otimistas para levantar a taça durante essa temporada. Esse é o nosso objetivo, a gente tem se preparado muito bem para isso. Ano passado bateu na trave e ficou aquele sentimento de que poderíamos ter sido campeões, principalmente na Libertadores. Da maneira como foi, com a equipe jogando muito bem, com autoridade”, explicou.

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Até aqui, a equipe dirigida por Eduardo Coudet faz a melhor campanha da primeira fase do Campeonato Gaúcho com 16 pontos, empatado com o Grêmio. O clube já contratou o atacante argentino Lucas Alario, o meia Hyoran, o goleiro Ivan, o zagueiro Robert Renan e o atacante Rafael Santos Borré, que chega no meio do ano. Outros nomes como Thiago Maia, do Flamengo, e Wesley, do Cruzeiro, estão próximos.

Maduro e à vontade no Internacional, o camisa 10 falou à PLACAR sobre o ano de 2023, visto por ele como a melhor temporada da carreira (a edição pode ser adquirida na loja do Mercado Livre).

No papo, ele também aborda o estilo de jogo hoje raro futebol brasileiro, a decisão de permanecer no clube gaúcho, o amadurecimento mais tardio, o polêmico aprendizado na passagem pelo Flamengo, elege o clássico Grenal como o maior que já jogou e muito mais.

Capa da edição 1508 de PLACAR – Reprodução/Placar

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